quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Plantei uma semente errada

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 23:05 0 comentários
"E o Senhor Deus fez brotar da terra toda qualidade de árvores agradáveis à vista e boas para comida, bem como a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal." (Gn 2:9) "Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais." (Gn 3:3) "E o Senhor Deus fez túnicas de peles para Adão e sua mulher, e os vestiu." (Gn 3:21).

Muitos de nós em vários momentos plantamos ou deixamos que plantem em nosso coração argumentos e inverdades que nos deixam presos aos verdadeiros caminhos que o Senhor quer que percorramos.

Caminhos esses que aos olhos dos incrédulos são meras coincidências, fruto do acaso, que não têm sentido algum aos olhos mundanos e profanos de nós...pecadores. Mas Deus é um Deus de repreensão e ao mesmo tempo um Deus bom, piedoso e misericordioso.

Adão e Eva no Éden eram seres perfeitos e únicos segundo o coração de Deus. Eram racionais, sentimentais e puros. Seres que habitavam o planeta juntamente com o auxílio de Deus, tinham tanta intimidade que Deus conversava diretamente com eles. Tudo era abundante, transbordava perfeição e tudo do que precisavam tinham em mãos.

Quando o Senhor pediu que ambos não comessem da árvore do conhecimento estava dizendo para eles que não precisavam buscar fora de seus corações o conhecimento do mundo extra Éden. Deus ordenou a eles o princípio da obediência antes do pecado em si, mas em seus corações houve uma brecha e o inimigo a usou, através da serpente, para acalorar esta vontade de sair debaixo da graça de Deus. Este momento direcionou suas vidas longe da autoridade de Deus.

Eles plantaram em seus corações o desejo mundano, profano e arrogante diante do Senhor.

Quando Eva foi levada a comer do fruto proibido (fruto esse que não é maçã) eles ratificaram a criação do abismo, criaram um vácuo espiritual onde só seríamos redimidos quando Jesus morresse na cruz por todos.

Houve uma orientação do Senhor para que eles não tivessem dúvidas do caminho a seguir, mas infelizmente o fizeram...comeram o fruto da árvore, ou seja, assumiram sua independência diante do Deus todo poderoso.

Quando Deus, através do Espírito Santo, nos orienta e nos capacita a enxergar com nossos olhos espirituais, Ele nos auxilia na compreensão das diversas situações que passamos, as que passaremos e até nas situações que não passamos.

A oração e o jejum são as únicas armas que temos para nos blindarmos com o intuito de não criarmos brechas em nossas vidas. Uma mentira ou uma omissão já é combustível que damos ao inimigo para ele se infiltrar em nossas vidas.

A Palavra de Deus diz: "Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar;" (1 Pedro 5:8)

Muitos de nós ainda estamos vagando, ou seja, não deixamos Deus tomar conta 100% de nossas vidas. Deixamos somente áreas onde estamos passando por alguma dificuldade ou algo parecido.
Quando Deus, no Éden, orientou que não comessem da árvore do conhecimento do bem e do mal, Ele estava querendo nos dizer que não era necessário termos a ciência que existia o mal, pois, lembre-se que antes de comerem o fruto não havia pecado!

O agir por impulso, por independência e por desobediência nos levou à condição de pecadores.
Irmãos, quando a palavra diz: "Pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor; planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança." (Jeremias 29:11), nosso Deus exala toda a sua essência e bondade, toda a sua personalidade e seu coração.

Quando Deus expulsa Adão e Eva do Éden ele os abençoa cobrindo-os com pele. Entendendo melhor: Deus os protege da maldade, das iniqüidades, das penalidades a que agora estamos expostos.

Seu amor é sublime, é complementar a toda a sua fidelidade.

Nos dias de hoje o que significaria esta cobertura de pele dito em Gn 3:21? Significa a proteção espiritual que precisamos obter hoje, significa o jejum, a oração...significa o pagar preço para sermos libertos do pecado.

Significa passarmos pelo teste do tempo, assim como Abraão demorou 25 anos para receber (confirmar) sua benção, ele creu. Mesmo sendo amigo de Deus, mesmo sendo às vezes atrapalhado, trocando os pés pelas mãos ele somente creu. Em nenhum momento teve um coração injusto, em nenhum momento duvidou da graça que o consolaria.

Deixemos de ser incrédulos, assim como o Faraó que pagou pra ver a fúria de Deus sobre o seu povo. Precisamos liberar os cativos que habitam em nós, precisamos liberar nossos temores, traumas que persistem em trazer à tona tudo o que somos; falhas, que insistem em nos trazer dificuldades banais que nos impedem de nos prostrar diariamente ao Senhor.

A infidelidade nos afasta de Deus, nos afasta da presença do Senhor e nos faz comuns aos olhos de nosso redentor.

Guardemos Seu amor em nossos corações e que fiquemos perseverantes na palavra do Senhor para sermos iguais a Abraão. Abraão não possuía fé; era a Fé que o possuía. Portanto, irmãos, deixo essa mensagem de encorajamento e de ousadia a vocês com os seguintes versículos: "Mas a nossa pátria está nos céus, donde também aguardamos um Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da sua glória, segundo o seu eficaz poder de até sujeitar a si todas as coisas." (Filipenses 3:20 e 21)

por Tiago Costa

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Uma oração

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 21:03 0 comentários
“Senhor, Deus de Israel, não há Deus como tu nos céus e na terra! Tu que guardas a tua aliança de amor com os teus servos que, de todo o coração, andam segundo a tua vontade” (2 Crônicas 6:14).

Mesmo para os que têm o hábito da oração passam por essa experiência: dias que ao orarmos, parece que os céus se abrem e nos derramamos diante do Senhor. Este era um dos dias que Salomão rasgou o seu coração diante do Senhor.

Era a dedicação do templo que Salomão havia construído ao Senhor por meio da palavra dele mesmo, o Deus de Davi. E Salomão se derrama na presença de Deus, orando para que o Senhor estivesse com o seu povo quando eles viessem o adorar naquele lugar.

Salomão começa sua oração rendendo a Deus louvores pelo que Ele é, declarando a soberania e majestade do Senhor, e declarando que verdadeiramente Ele é Deus sobre Israel.

Também declara a dimensão do Senhor, que Ele é único, tanto nos céus e na terra. E um Deus de palavra, que zela por cumprir pelo que promete.

Naquele dia, Salomão pode sentir a presença do Senhor porque, ao continuar o texto, a Bíblia relata que quando Salomão terminou sua oração, desceu fogo do céu, consumiu o holocausto e a glória do Senhor encheu o templo numa nuvem.

Assim também já aconteceu comigo, e creio que se abríssemos uma enquete, muitos poderiam também contar a respeito de suas experiências de oração.

No entanto, hoje, quero questionar algo, a pergunta que meu coração se fez ao ler este versículo: quando foi a última experiência nessa dimensão da minha vida? Quando foi a última vez que, quando orei, senti-me derramando o coração na presença do Senhor a ponto dele receber minha oração imediatamente e eu sentir a presença do Senhor de forma extraordinária?

Ah, preciso não apenas orar, mas me derramar. Eu sei que Ele ouvirá minha oração!

Com amor,

Simone da Fonseca

terça-feira, 4 de novembro de 2008

A paixão por servir ao Senhor

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 19:46 0 comentários
“E você, meu filho Salomão, reconheça o Deus de seu pai, e sirva-o de todo coração e espontaneamente, pois o Senhor sonda todos os corações e conhece a motivação dos pensamentos” (I Crônicas 28:9).

Algumas pessoas simplesmente fazem a diferença pela forma natural como agem. Davi é um desses, e deve ser amplamente estudado.

O versículo se refere ao conselho que Davi deu ao seu filho Salomão, que seria rei sobre Israel após seu reinado. Davi, durante toda a sua vida fez a diferença em todas as coisas que empreendia. A benção de Deus estava sobre a vida de Davi.

Ainda jovem Davi era responsável pelo rebanho de seu pai, e também, excelente tocador de harpa. Tanto que, quando Saul procurou alguém que tocasse muito bem a harpa, Davi foi o escolhido. Também, quando todo o exército de Israel tremia diante de Golias, Davi encontrou no que ele fazia com maestria – atirar com uma funda – a oportunidade para Deus mudar a sorte de Israel e o nome do Senhor ser glorificado.

Quando lutava por Israel, Davi era o maior valente dentre todos, nunca perdendo uma batalha. Quando adorava a Deus, adorava com todas as suas forças, tanto adorava a Deus que certa vez sua esposa teve vergonha dele, porque enquanto dançava, portava-se exageradamente alegre.

Pode-se ver neste versículo um pouco da intensidade do que Davi era. Ele instrui seu filho a se entregar a Deus com tudo o que ele era, pois Deus conhece as intenções dos corações. Davi era o exemplo da adoração, da entrega a Deus.

O mundo precisa de adoradores com esta intensidade, de amados de Deus, como Davi, que se entregam ao relacionamento com Deus. Nada de modismos, nada de formulas prontas, mas intimidade, intimidade, intimidade com DEUS...

Não um convívio dentro da igreja, mas dentro do quarto, no banheiro, na cozinha, no carro, na lavanderia, no trabalho, na rua, no restaurante, em qualquer lugar.

Revolucionários, que não se importam com outra coisa senão a paixão pelo Senhor. Homens e mulheres que amam a Deus independente das circunstâncias, e que não dizem que a culpa é de Deus cada vez que algo não da certo do jeito que queriam que desse.

Aqueles que declaram: amo a Deus, e não quero viver uma vida medíocre! Mas quero uma vida abundante, de conhecer e prosseguir em conhecer a Deus... Amá-lo mais a cada dia.

Que está disposto a isso?

Com amor,

Simone da Fonseca
 

Simone da Fonseca Arantes Copyright © 2010 Designed by Ipietoon Blogger Template Vector by Artshare