quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Plantei uma semente errada

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 23:05 0 comentários
"E o Senhor Deus fez brotar da terra toda qualidade de árvores agradáveis à vista e boas para comida, bem como a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal." (Gn 2:9) "Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais." (Gn 3:3) "E o Senhor Deus fez túnicas de peles para Adão e sua mulher, e os vestiu." (Gn 3:21).

Muitos de nós em vários momentos plantamos ou deixamos que plantem em nosso coração argumentos e inverdades que nos deixam presos aos verdadeiros caminhos que o Senhor quer que percorramos.

Caminhos esses que aos olhos dos incrédulos são meras coincidências, fruto do acaso, que não têm sentido algum aos olhos mundanos e profanos de nós...pecadores. Mas Deus é um Deus de repreensão e ao mesmo tempo um Deus bom, piedoso e misericordioso.

Adão e Eva no Éden eram seres perfeitos e únicos segundo o coração de Deus. Eram racionais, sentimentais e puros. Seres que habitavam o planeta juntamente com o auxílio de Deus, tinham tanta intimidade que Deus conversava diretamente com eles. Tudo era abundante, transbordava perfeição e tudo do que precisavam tinham em mãos.

Quando o Senhor pediu que ambos não comessem da árvore do conhecimento estava dizendo para eles que não precisavam buscar fora de seus corações o conhecimento do mundo extra Éden. Deus ordenou a eles o princípio da obediência antes do pecado em si, mas em seus corações houve uma brecha e o inimigo a usou, através da serpente, para acalorar esta vontade de sair debaixo da graça de Deus. Este momento direcionou suas vidas longe da autoridade de Deus.

Eles plantaram em seus corações o desejo mundano, profano e arrogante diante do Senhor.

Quando Eva foi levada a comer do fruto proibido (fruto esse que não é maçã) eles ratificaram a criação do abismo, criaram um vácuo espiritual onde só seríamos redimidos quando Jesus morresse na cruz por todos.

Houve uma orientação do Senhor para que eles não tivessem dúvidas do caminho a seguir, mas infelizmente o fizeram...comeram o fruto da árvore, ou seja, assumiram sua independência diante do Deus todo poderoso.

Quando Deus, através do Espírito Santo, nos orienta e nos capacita a enxergar com nossos olhos espirituais, Ele nos auxilia na compreensão das diversas situações que passamos, as que passaremos e até nas situações que não passamos.

A oração e o jejum são as únicas armas que temos para nos blindarmos com o intuito de não criarmos brechas em nossas vidas. Uma mentira ou uma omissão já é combustível que damos ao inimigo para ele se infiltrar em nossas vidas.

A Palavra de Deus diz: "Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar;" (1 Pedro 5:8)

Muitos de nós ainda estamos vagando, ou seja, não deixamos Deus tomar conta 100% de nossas vidas. Deixamos somente áreas onde estamos passando por alguma dificuldade ou algo parecido.
Quando Deus, no Éden, orientou que não comessem da árvore do conhecimento do bem e do mal, Ele estava querendo nos dizer que não era necessário termos a ciência que existia o mal, pois, lembre-se que antes de comerem o fruto não havia pecado!

O agir por impulso, por independência e por desobediência nos levou à condição de pecadores.
Irmãos, quando a palavra diz: "Pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor; planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança." (Jeremias 29:11), nosso Deus exala toda a sua essência e bondade, toda a sua personalidade e seu coração.

Quando Deus expulsa Adão e Eva do Éden ele os abençoa cobrindo-os com pele. Entendendo melhor: Deus os protege da maldade, das iniqüidades, das penalidades a que agora estamos expostos.

Seu amor é sublime, é complementar a toda a sua fidelidade.

Nos dias de hoje o que significaria esta cobertura de pele dito em Gn 3:21? Significa a proteção espiritual que precisamos obter hoje, significa o jejum, a oração...significa o pagar preço para sermos libertos do pecado.

Significa passarmos pelo teste do tempo, assim como Abraão demorou 25 anos para receber (confirmar) sua benção, ele creu. Mesmo sendo amigo de Deus, mesmo sendo às vezes atrapalhado, trocando os pés pelas mãos ele somente creu. Em nenhum momento teve um coração injusto, em nenhum momento duvidou da graça que o consolaria.

Deixemos de ser incrédulos, assim como o Faraó que pagou pra ver a fúria de Deus sobre o seu povo. Precisamos liberar os cativos que habitam em nós, precisamos liberar nossos temores, traumas que persistem em trazer à tona tudo o que somos; falhas, que insistem em nos trazer dificuldades banais que nos impedem de nos prostrar diariamente ao Senhor.

A infidelidade nos afasta de Deus, nos afasta da presença do Senhor e nos faz comuns aos olhos de nosso redentor.

Guardemos Seu amor em nossos corações e que fiquemos perseverantes na palavra do Senhor para sermos iguais a Abraão. Abraão não possuía fé; era a Fé que o possuía. Portanto, irmãos, deixo essa mensagem de encorajamento e de ousadia a vocês com os seguintes versículos: "Mas a nossa pátria está nos céus, donde também aguardamos um Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da sua glória, segundo o seu eficaz poder de até sujeitar a si todas as coisas." (Filipenses 3:20 e 21)

por Tiago Costa

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Uma oração

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 21:03 0 comentários
“Senhor, Deus de Israel, não há Deus como tu nos céus e na terra! Tu que guardas a tua aliança de amor com os teus servos que, de todo o coração, andam segundo a tua vontade” (2 Crônicas 6:14).

Mesmo para os que têm o hábito da oração passam por essa experiência: dias que ao orarmos, parece que os céus se abrem e nos derramamos diante do Senhor. Este era um dos dias que Salomão rasgou o seu coração diante do Senhor.

Era a dedicação do templo que Salomão havia construído ao Senhor por meio da palavra dele mesmo, o Deus de Davi. E Salomão se derrama na presença de Deus, orando para que o Senhor estivesse com o seu povo quando eles viessem o adorar naquele lugar.

Salomão começa sua oração rendendo a Deus louvores pelo que Ele é, declarando a soberania e majestade do Senhor, e declarando que verdadeiramente Ele é Deus sobre Israel.

Também declara a dimensão do Senhor, que Ele é único, tanto nos céus e na terra. E um Deus de palavra, que zela por cumprir pelo que promete.

Naquele dia, Salomão pode sentir a presença do Senhor porque, ao continuar o texto, a Bíblia relata que quando Salomão terminou sua oração, desceu fogo do céu, consumiu o holocausto e a glória do Senhor encheu o templo numa nuvem.

Assim também já aconteceu comigo, e creio que se abríssemos uma enquete, muitos poderiam também contar a respeito de suas experiências de oração.

No entanto, hoje, quero questionar algo, a pergunta que meu coração se fez ao ler este versículo: quando foi a última experiência nessa dimensão da minha vida? Quando foi a última vez que, quando orei, senti-me derramando o coração na presença do Senhor a ponto dele receber minha oração imediatamente e eu sentir a presença do Senhor de forma extraordinária?

Ah, preciso não apenas orar, mas me derramar. Eu sei que Ele ouvirá minha oração!

Com amor,

Simone da Fonseca

terça-feira, 4 de novembro de 2008

A paixão por servir ao Senhor

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 19:46 0 comentários
“E você, meu filho Salomão, reconheça o Deus de seu pai, e sirva-o de todo coração e espontaneamente, pois o Senhor sonda todos os corações e conhece a motivação dos pensamentos” (I Crônicas 28:9).

Algumas pessoas simplesmente fazem a diferença pela forma natural como agem. Davi é um desses, e deve ser amplamente estudado.

O versículo se refere ao conselho que Davi deu ao seu filho Salomão, que seria rei sobre Israel após seu reinado. Davi, durante toda a sua vida fez a diferença em todas as coisas que empreendia. A benção de Deus estava sobre a vida de Davi.

Ainda jovem Davi era responsável pelo rebanho de seu pai, e também, excelente tocador de harpa. Tanto que, quando Saul procurou alguém que tocasse muito bem a harpa, Davi foi o escolhido. Também, quando todo o exército de Israel tremia diante de Golias, Davi encontrou no que ele fazia com maestria – atirar com uma funda – a oportunidade para Deus mudar a sorte de Israel e o nome do Senhor ser glorificado.

Quando lutava por Israel, Davi era o maior valente dentre todos, nunca perdendo uma batalha. Quando adorava a Deus, adorava com todas as suas forças, tanto adorava a Deus que certa vez sua esposa teve vergonha dele, porque enquanto dançava, portava-se exageradamente alegre.

Pode-se ver neste versículo um pouco da intensidade do que Davi era. Ele instrui seu filho a se entregar a Deus com tudo o que ele era, pois Deus conhece as intenções dos corações. Davi era o exemplo da adoração, da entrega a Deus.

O mundo precisa de adoradores com esta intensidade, de amados de Deus, como Davi, que se entregam ao relacionamento com Deus. Nada de modismos, nada de formulas prontas, mas intimidade, intimidade, intimidade com DEUS...

Não um convívio dentro da igreja, mas dentro do quarto, no banheiro, na cozinha, no carro, na lavanderia, no trabalho, na rua, no restaurante, em qualquer lugar.

Revolucionários, que não se importam com outra coisa senão a paixão pelo Senhor. Homens e mulheres que amam a Deus independente das circunstâncias, e que não dizem que a culpa é de Deus cada vez que algo não da certo do jeito que queriam que desse.

Aqueles que declaram: amo a Deus, e não quero viver uma vida medíocre! Mas quero uma vida abundante, de conhecer e prosseguir em conhecer a Deus... Amá-lo mais a cada dia.

Que está disposto a isso?

Com amor,

Simone da Fonseca

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Coração alegre

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 20:59 0 comentários
“Gloriem-se no seu santo nome; alegre-se o coração dos que buscam o Senhor” (I Crônicas 16:10).

Quem não conhece o versículo que diz: “O coração alegre aformoseia o rosto” que se encontra no livro de Provérbios 15:13? Muitos conhecem ele, mas Davi fala uma grande verdade, que somente os que buscam ao Senhor é que recebem a alegria de coração.

Todos buscam a alegria em nossa vida, a satisfação. O que acontece é que muitas vezes não encontra-se a verdadeira alegria por estar-se buscando em fontes que não saciam totalmente.

Davi entendeu que o Senhor era a sua fonte, e que era uma fonte eterna de alegria e que não falta em momento algum. Ele vivia uma vida com Deus de grandes amigos, amava ao Senhor com todas as suas forças. Deus reagia às atitudes de Davi. Davi honrava ao Senhor com a sua vida, com a sua alma, e servia ao Senhor não importando a situação.
Em uma de suas orações encontra-se o versículo que está no começo deste devocional, onde Davi declara que o coração dos que buscam ao Senhor deveria alegra-se. Porque então, muitos de nós não tem alegria?

Talvez a resposta esteja em que não buscamos a Deus como amigo, mas como um Deus distante que não se importa muito com cada humano individualmente.

Repensar o relacionamento com Deus seria uma boa decisão para que o coração realmente se alegrasse. E o questionamento seria: estamos preparados para a revolução?

Com amor,

Simone da Fonseca

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

A infidelidade gera cativeiro

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 14:47 0 comentários
“Por sua infidelidade o povo de Judá foi levado prisioneiro para a Babilônia” (I Crônicas 9:1).

Alguns de nós se sentem aprisionados e não conseguem desvendar o que está acontecendo. É preciso entender o que pode nos tornar prisioneiros, não somente fisicamente, mas também espiritualmente.

Deus tirou seu povo, Israel, do Egito. Trouxe sobre ele grande livramento e cumpriu sua promessa para com o povo que escolheu para sua possessão. Deus andou com eles, e os guiou para uma terra que mana leite e mel. Com o passar do tempo, porem, o povo de Israel começou a se desviar do que Deus havia lhes instruído que fizessem.

Israel é povo escolhido por Deus, mas por diversas vezes Deus não era o escolhido por Israel. Deus deu-lhes o que pediam, um rei, no entanto muitos dos reis se desviaram dos caminhos do Senhor e até mesmo os que faziam o que agradava a Deus não se livravam totalmente dos falsos deuses, não derrubavam altares a Deus que não eram o Senhor.

Israel, por muito tempo, ofereceu incenso a deuses que não eram o Senhor. Até que, finalmente, no reinado de Josias, o sacerdote Hilquias encontrou o livro da lei. Josias reuniu o povo e lei o livro d lei diante deles. Derrubou todos os postes ídolos, e até a serpente de bronze de Moisés, porque o povo ainda oferecia incensos a ela.

No entanto, todos aqueles anos em que o povo desviou-se de Deus, foram anos de infidelidade e, mesmo depois que o livro da lei foi lido, ainda assim tiveram a ousadia de novamente se afastarem dos caminhos do Senhor. Eles eram o povo de Deus, mas não queriam ter o Senhor como Rei das suas vidas, por isso se desviavam.

Então, foram levados ao cativeiro da Babilônia. E lá permaneceram por anos. A falta de fidelidade deles para com Deus fez com que fossem levados ao cativeiro. Andaram segundo os seus desejos e o Senhor os entregou ao cativeiro. Não confiaram totalmente em Deus, mas também em outros deuses.

Assim também é em nossas vidas. Quando queremos andar segundo as nossas vontades, de uma forma linear, de que fazemos as coisas bonitinhas e Deus nos dá as bênçãos, então estamos longe de Deus, o querendo somente pelo que ele pode nos dar, não pelo que é. Dessa forma, o cativeiro vem sobre nossas vidas.

O que precisamos é viver um novo caminho, sabendo que muito além das bênçãos, do que Deus possa nos oferecer, queremos sua presença. Quando nada nos atrair mais do que a presença do Senhor, então estaremos no caminho certo, e automaticamente faremos sua vontade.

Precisamos ter mais sede de Deus. Desejar ler e meditar em sua palavra. Precisamos entregar nossas vidas diante do Senhor e nos derramarmos diante dessa maravilhosa presença. O velho caminho nos faz ir à igreja como quem vai trabalhar em uma empresa que se utiliza do cartão ponto. O novo caminho nos ensina a cultuarmos ao Senhor com alegria, ansiarmos por este momento. O antigo caminho nos leva a buscar ao senhor quando precisamos, mas o novo nos faz sempre precisarmos buscar a Deus, porque Ele é a nossa maior alegria.

Eu não quero uma vida de cativeiro, por isso corro pra liberdade que encontro em Jesus, e você?

Com amor,

Simone da Fonseca

domingo, 26 de outubro de 2008

Inicio doloroso, final de glória

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 14:14 0 comentários
“Jabez foi o homem mais respeitado de sua família. Sua mãe lhe deu o nome de Jabez, dizendo: "Com muitas dores o dei à luz". Jabez orou ao Deus de Israel: "Ah, abençoa-me e aumenta as minhas terras! Que a tua mão esteja comigo, guardando-me de males e livrando-me de dores”. E Deus atendeu ao seu pedido” (1 Crônicas 4:9 e 10).

As dificuldades do dia-a-dia muitas vezes são tantas que a angústia toma conta de nossa alma. Geralmente, o início de nossas vidas é complicado, tempo de muitas decisões e de muitos erros também.

É assim que era a vida de Jabez. A Bíblia relata que a mãe de Jabez lhe deu este nome, que significa “aquele que causa dores”, devido a dores que sentiu durante o parto desse filho. É fato que no Velho Testamento os nomes eram dados de acordo com a situação em que os filhos haviam nascido, ou em homenagem a algo que muito significava para a família. No caso de Jabez, ele causou muitas dores a sua mãe, por isso recebeu este nome.

Bem, uma pessoa que leva como nome “aquele que causa dores” poderia não esperar muito da vida. O seu nome já profetizava a seu respeito. Seu nascimento, o começo de sua vida já profetizava coisas ruins a seu respeito, no entanto, este foi apenas o começo de sua vida.

Jabez, pelo que a Bíblia nos relata, foi o homem mais respeitado de sua família. Jabez não ficou penalizado consigo mesmo com o que aconteceu durante o seu nascimento e por isso agiu como se fosse vítima. Muito pelo contrário, Jabez apegou-se a Deus e isso mudou a sua vida.

Era um homem de comunhão com Deus: “Jabez orou ao Deus de Israel”. Buscava ao Senhor com a sua vida. E o fato de buscar ao Senhor fez com que não continuasse naquela vida de dores. Ele apegou-se a Deus e Deus mudou a sua história.

Jabez orou: "Ah, abençoa-me e aumenta as minhas terras! Que a tua mão esteja comigo, guardando-me de males e livrando-me de dores”. A oração dele foi completa, englobou o que precisava, levou a Deus as suas necessidades, confiou a Deus que a sua vida, sua história, suas necessidades.

O que se segue, após a oração de Jabez é que a Bíblia relata que Deus atentou para a oração de Jabez e o atendeu. E Então a primeira frase do versículo faz sentido: “Jabez foi o homem mais respeitado de sua família”.

Jabez teve um início de dores, mas isso não o traumatizou isso o levou pra perto de Deus. Ele conheceu a Deus e entregou a situação de sua vida ao Senhor, e o que aconteceu foi que Deus mudou a história da vida de Jabez. Seu final não foi igual ao começo.

Tanto não foi igual que no meio das genealogias, a Bíblia para e faz uma alusão a Jabez, como um homem que teve um início difícil, no entanto, no final de sua vida, Deus mudou a sua história. Uma referência extensa, que toma conta de dois versículos.

Jabez apegou-se ao Senhor e teve sua vida mudada.

Com amor,

Simone da Fonseca

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Liderança não tão corajosa

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 23:28 0 comentários
Faz tempo que venho ouvindo falar do famoso Bill Hybels e da mega igreja que ele tem nos Estados Unidos. Aproveitando um trabalho da pós que estava fazendo em Teologia Urbana, comprei o livro “Liderança Corajosa” para fazer uma resenha.
O livro é muito bom e dá muitas dicas para quem é líder de qualquer ministério eclesiástico. Mas, sabe como eu sou... Aprendi a não engolir o que eu leio sem antes mastigar.
A certa altura do livro o senhor Hybels escreve que para ser de sua equipe, o líder precisa ter os três “C”: Competência, Caráter e Compatibilidade.
Logo que li pensei: nossa, realmente, como seria mais fácil se toda a minha equipe tivesse os três “C”. Que fossem competentes em todas as tarefas que recebessem e, que eu pudesse confiar plenamente no caráter de cada um e que tivessem compatibilidade plena com as idéias e projetos que Deus me deu.
Mas esse é o problema de tratarmos a igreja e os ministérios dela do mesmo jeito que o mundo corporativo. Tudo parece tão certinho e bem feito, mas quando passamos no crivo da vida de Jesus Cristo, vemos que os resultados a qualquer custo não eram um valor que ele viveu ou pregou. Isso diferencia radicalmente o mundo corporativo e a igreja que Deus planejou.
Vemos nos exemplos de Jesus e seus discípulos os três C caírem por terra. A competência nunca foi o forte dos discípulos, depois de muito tempo com o mestre não conseguiam expulsar demônios (Mt 17:16), nem curar, ou dar de comer ao povo (Mc 6:37). Quanto ao caráter, Pedro não estaria na equipe depois de ter negado Jesus três vezes (Mt 26:34), Natanael por ser racista com os Nazarenos (Jo 1:46) e, Tiago e João querendo passar a perna nos outros para ser o maior de todos (Mc 10:37). Quanto à compatibilidade acredito que todos não passariam no teste, pois até a ressurreição não tinham nenhuma compatibilidade com as idéias do mestre, uns queriam que ele fosse rei e Cristo falou que não, outros queriam que o reino chegasse por espada e Cristo falou que não; Jesus falou que iria para cruz e eles não queriam deixar e, principalmente Judas que, mesmo com a clara incompatibilidade em todas as áreas, Jesus andou ao seu lado até a última hora dando a oportunidade para ele se arrepender.
Pois é, seria muito bom ter uma equipe do jeito que Bill Hybels falou. Como cresceriam as nossas igrejas e os nossos ministérios! Mas Hybels fala para encontramos pessoas competentes, Jesus pessoas que querem viver o reino de Deus. Hybels quer apenas os de caráter, Jesus pessoas que saibam o que é certo e que saibam se arrepender. Por último, Hybels fala que o líder precisa ter compatibilidade com você e Cristo fala que tem apenas que estar disposto a amar.
Mesmo o livro tendo várias coisas boas e que podemos aproveitar, está posto a mesa: de quem você vai querer seguir o exemplo ministerial? Posso garantir que o resultado de um é de crescimento rápido e o outro mais devagar, mas dura há mais de dois mil anos. Lembrando que o líder da segunda opção acabou morto!

Uma palavra profética

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 23:03 0 comentários
“Eliseu respondeu: ‘Ouçam a palavra do Senhor! Assim diz o Senhor: “Amanha, por volta desta hora, na porta de Samaria, tanto uma medida de farinha como duas medidas de cevada serão vendidas por uma peça de prata”’” (2 Reis 7:1).

A forma como encaramos a necessidade faz-nos romper com ela ou não. É isso que se pode aprender com esta passagem da Bíblia. Israel passava por um período de muito sofrimento, muita fome, pois o rei da Síria havia cercado Samaria, cidade do rei de Israel.

Com o passar do tempo, Samaria não tinha mais suprimentos para a população, que ao invés de clamarem ao Senhor, começaram a apelar para práticas desumanas. Certa vez, o Rei de Israel estava andando pelo muro da cidade de Samaria para checá-lo e uma mulher lhe pediu ajuda. Ele lhe disse que não poderia ajudá-la, se nem mesmo Deus a ajudara.

No entanto, a mulher explicou ao rei o que vinha acontecendo, que por causa da necessidade e da fome, duas mulheres haviam feito um trato: matariam seus filhos, um após o outro, e os comeriam. No entanto, depois de haverem comido o primeiro, a segunda mãe escondeu o seu filho e não o entregou. Após relatar isso, o rei de Israel rasgou suas vestes e vestiu pano de saco. Além disso, culpou a Deus e também à Eliseu pelas necessidades de Israel.

A raiva do rei fez com que ele enviasse alguém para matar Eliseu. Antes mesmo que o enviado chegasse, o Senhor lhe avisou. Eliseu trancou-se em casa e o enviado para matar-lhe chegou. O rei que vinha atrás declarou: “Esta desgraça vem do Senhor. Por que devo ainda ter esperança no Senhor?” (2 Reis 6:33).

Foi então que Eliseu proferiu as palavras do texto base para este devocional. Eliseu viu uma oportunidade de Deus operar um milagre em meio aos problemas. Morris Cerullo declara: “Deus não teria nos feito tantas promessas de milagres se não pretendesse que experimentássemos eventos miraculosos em nosso cotidiano”. Também, Morris Cerullo declara: “Os olhos de Eliseu não estavam fixos nas circunstâncias, mas no Deus dos milagres, que ele vira em ação tantas vezes. Ele sabia que Deus faria o mesmo por ele”.

Eliseu declarou uma palavra profética, e esta palavra mudou a história de um povo que estava à beira da morte por causa da fome. A palavra profética dele rompeu a necessidade e abriu portas para a provisão de Deus. O problema é que não vigiamos nossas palavras, não cuidamos o que falamos e tem-se proferido palavras de derrota, de fracasso e não de vitória.

Muitas vezes estamos numa situação difícil e não recorremos a Deus e não levamos nossos pedidos à Ele, e ainda muitos se atrevem a culpar Deus pelos seus problemas. Mas Deus está só esperando uma palavra profética para hoje mudar a nossa história.

Deus deseja realizar milagres. Deus deseja que olhemos para Ele. Deus deseja que o seu nome seja glorificado através das maravilhas que opera em nossas vidas. Mas isso não acontece porque nossa palavra não é profética para romper com as necessidades e acontecer o milagre.

Será que é Deus que precisa mudar?

Com amor,

Simone da Fonseca

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Visão errada

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 23:35 0 comentários
“A carta que levou ao rei de Israel dizia: "Junto com esta carta estou te enviando meu oficial Naamã, para que o cures da lepra". Assim que o rei de Israel leu a carta, rasgou as vestes e disse: "Por acaso sou Deus, capaz de conceder vida ou morte? Por que este homem me envia alguém para que eu o cure da lepra? Vejam como ele procura um motivo para se desentender comigo!" (2 Reis 5:6 e 7).

Havia na Síria um homem muito respeitado, comandante do exército do rei da Síria, chamado Naamã. A Bíblia nos conta, no começo do capítulo cinco do segundo livro de reis que Naamã era respeitado por que por meio dele o SENHOR Dara vitória à Síria. No entanto, este homem teve lepra.

Havia na casa de Naamã uma menina que havia sido levada cativa dentre os filhos de Israel. Essa menina disse à mulher de Naamã que em Israel existia um profeta que poderia curar a lepra do seu senhor.

Naamã confiou na palavra daquela menina e foi conversar com o rei da Síria, contando o que a menina havia lhe falado. Prontamente o rei da Síria permitiu que Naamã fosse à Israel, e enviou uma carta ao Rei de Israel. O texto que mencionei no começo desse devocional apresenta a narrativa.

O que pude perceber, lendo este texto da Bíblia, são dois homens diferentes, um que crê que em Israel havia algo poderoso, um profeta, e outro que, mesmo vivendo em Israel, não cria.

Naamã creio no que a menina israelita lhe falou e foi à Israel. O rei de Israel, por sua vez, recebeu Naamã, mas pela sua falta de comunhão com Deus, não acreditou que poderia existir um profeta que curaria a Naamã e que o nome do Senhor seria glorificado.

A história se segue, Naamã se encontra com Eliseu, e ao mergulhar 7 vezes no rio Jordão (por sinal, um rio imundo), foi curado. Mas fica uma grande lição: muitas vezes os que estão de fora crêem mais em nosso Deus do que nós que estamos dentre o seu povo.

Quantas vezes já ouvimos falar de pessoas que não eram seguidoras de Cristo, não eram cristãs, e que foram curadas no corpo, na alma e no espírito, enquanto nós estamos dentro da igreja, nada acontece e ainda sentimos inveja daquele que recebe a dádiva de Deus?

Pois bem, a resposta pode ser a história de Naamã: estamos dentro, mas nos acostumamos e já não cremos. Aquele que não conhece a Deus vem sedento e recebe aquilo que queremos a anos, mas não cremos.

Não basta estar dentro o povo de Deus, é preciso conhecer a Deus e estarmos diante dele crendo. Então os milagres acontecerão!

Com amor,

Simone da Fonseca

Usando o nome do Rei para matar

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 00:47 0 comentários
“Então ela escreveu cartas em nome de Acabe, pôs nelas o selo do rei, e as enviou às autoridades e aos nobres da cidade de Nabote. Naquelas cartas ela escreveu: "Decretem um dia de jejum e ponham Nabote sentado num lugar de destaque entre o povo. E mandem dois homens vadios sentar-se em frente dele e façam com que testemunhem que ele amaldiçoou tanto a Deus quanto ao rei. Levem-no para fora e apedrejem-no até a morte" (I Reis 21:8-10).

Nossos tempos são tempos de desconhecimento da palavra de Deus. As muitas facilidades também no dia-a-dia nos fizeram acomodarmo-nos com o apenas receber, mas não buscarmos nada. As pessoas querem um ensino fast food, se é que pode-se chamar de ensino.

O comodismo nos leva para distante de um comprometimento e da responsabilidade para com Deus. Vejo nas mais diversas igrejas pessoas que não buscam conhecer a Deus e que apenas recebem as experiências que outros tiveram com Deus, mas eles próprios não tem experiências de conhecimento de Deus.

Outros ainda usam o nome de Deus em benefício próprio. Usam o nome do Rei para poderem matar. Dizer estarem sendo enviados por Deus, quando na verdade estão usando o nome de Deus para que a sua vontade como homem se estabeleça.

Jezabel foi uma mulher perversa, que matou profetas, centenas de profetas do Senhor. Criou altares a deuses estranhos e usou o nome do rei Acabe para matar um homem para que o rei pudesse possuir a vinha que pertencia a este homem.

Usou-se do nome do rei para matar. E quantas vezes vemos tais coisas dentro da igreja? Pessoas usando-se do nome do Senhor para poder sugar, matar outras. Não digo matar no sentido literal, mas matar no sentido espiritual.

Sugam, roubam, enganam, corrompe e ainda usam o nome de Deus para todas essas coisas. Matam a alma dos que seguem ao Senhor por dizerem: “assim diz o Senhor” quando o Senhor não disse. Pessoas sem compromisso com Deus, que não estão preocupadas em agradar a Deus, mas a si mesmas.

Deus julgará todos os corações. E só entrará no santuário para adorar o Senhor os que tem um coração puro, como diz o salmista.

Com amor,

Simone da Fonseca

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

As manifestações e a real presença de Deus

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 22:31 0 comentários
O que me faz viver é a presença do Deus vivo. Creio que o mesmo acontece com aquele que lê meu devocional hoje. Eu o quero com todas as minhas forças, e a cada dia mais. Não quero conhecer superficialmente a Deus, mas com profundidade.

Na ânsia pelo conhecer a Deus, buscamos à Ele através de diversas manifestações, principalmente nas grandes manifestações, mas nem sempre é assim. Quando o profeta Elias foi parar na caverna, se escondendo de Jezabel, o Senhor apareceu pra ele e disse que ele deveria sair da caverna, porque o Senhor falaria com ele.

O texto da Bíblia é o que segue:

“O Senhor lhe disse: "Saia e fique no monte, na presença do Senhor, pois o Senhor vai passar". Então veio um vento fortíssimo que separou os montes e esmigalhou as rochas diante do Senhor, mas o Senhor não estava no vento. Depois do vento houve um terremoto, mas o Senhor não estava no terremoto. Depois do terremoto houve um fogo, mas o Senhor não estava nele. E depois do fogo houve o murmúrio de uma brisa suave. Quando Elias ouviu, puxou a capa para cobrir o rosto, saiu e ficou à entrada da caverna. E uma voz lhe perguntou: "O que você está fazendo aqui, Elias?”“ (I Reis 19:11 ao 13).

Muitas vezes achamos que encontraremos a Deus no meio de um grande vento, mas não encontramos a Deus lá. Outras vezes achamos que encontraremos a Deus no terremoto, mas novamente não o encontramos lá. Então achamos que Deus está no fogo, mas não o encontramos no fogo.

Deus não se revela da forma como achamos, ou queremos que se revele a nós. Ele se revela da forma que quer, para todos aqueles que o buscam. E assim foi que Deus se revelou a Elias: do meio da brisa suave.

Trazendo isso para nossos dias, temos uma multidão de pessoas que vão a congressos para encontrar a Deus. Vão a grandes concentrações para encontrar a Deus. Vão ao evento onde está um Pregador muito conhecido para encontrar a Deus, mas em nenhum desses lugares encontram a Deus.

Porque Deus não quer que o encontremos em fórmulas, Ele quer que o encontramos pessoalmente, e principalmente em nosso lugar de oração. O problema é que nós não queremos assim. Queremos que Deus nos encontre na hora que nós queremos, e não na hora que Ele quer.

Tenho observado um comportamento que está se alastrando dentro da igreja, o comportamento de que Deus é quem deve fazer o que queremos. Nós oramos, e Deus atende a nossa oração. E Deus nunca pode dizer não à nós. Queremos muito as bênçãos de Deus, e muito além do que queremos sua presença.

Mas Deus não está mais interessado em nos dar as suas bênçãos quanto está interessado em que o conheçamos. Ele prefere se revelar a nós, no meio de uma brisa suave. Ele prefere que o conheçamos e que saibamos que Ele é fiel.

Conhecer a Deus é o meu prazer! Será que isto é o que você pode declarar? Se não for este o seu desejo hoje, podes crer que é essa a vontade de Deus para você neste dia, muito além do que as bênçãos que ultimamente tens pedido ao Senhor.

Com amor,

Simone da Fonseca

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Sabedoria que vem de Deus

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 23:25 0 comentários
Saber interpretar as situações e posicionar-se da melhor maneira diante delas pode-se dizer que isto é ser sábio. A sabedoria é o que todos precisamos buscar para aproveitarmos o melhor desta terra. A respeito da sabedoria, muito podemos aprender na Bíblia, com vários personagens, sendo que hoje gostaria de citar Salomão.

Ano passado estive no Fogo para o Brasil e ouvi do pastor Mike Murdock muitas coisas. Entre elas que devemos ouvir o que aqueles que já possuem o que desejamos alcançar podem nos dizer de diferente, aprendermos a fazer o que ainda não fazemos, para obter o que queremos. Ou seja, aqueles que já conquistaram o que desejamos conquistar têm algo a nos dizer que ainda não sabemos.

Foi isso o que aconteceu com o Rei Salomão. Quando o Senhor apareceu a Ele e lhe pediu o que Ele queria que o Senhor lhe fizesse, esse respondeu que gostaria de sabedoria para governar o povo de Deus. O Senhor se agradou do desejo de Salomão, e deu-lhe ainda mais do que a sabedoria que pedira: deu-lhe um coração sábio mas também riquezas, fama e uma promessa de vida prolongada.

A fama de Salomão percorreu a terra, e reis vinham dos lugares mais distantes, trazendo-lhe presentes e ouvindo a sabedoria de Salomão I Reis 4:34). Ele compôs três mil provérbios e mais de mil cânticos. Descreveu plantas, também a respeito de animais.

Certa vez, a rainha de Sabá veio encontrar-se com Salomão, e disse-lhe: “Tudo o que ouvi em meu país acerca de tuas realizações e de tua sabedoria é verdade, Mas eu não acreditava no que diziam, até ver com meus próprios olhos. Na realidade, não me contaram nem a metade; tu ultrapassas em muito o que ouvi, tanto em sabedoria como em riquezas”. (I Reis 10:6-7).

Deus deu um presente especial a Salomão. E a boa notícia é: ESTE PRESENTE TAMBÉM ESTÁ DISPONIVEL PARA VOCÊ! A palavra do Senhor fala, em Tiago 1:5: “Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida”.

O problema é que todos buscamos o dom de profecia, de falar em línguas... mas este dom especial, essa dádiva maravilhosa que Deus nos oferece raramente alguém se interessa em pedir. Mas o que seremos nós se não houver sabedoria? Na realidade, tenho observado muita falta de sabedoria nas igrejas que se professam cristã. Mas isso já é outra história, e poderemos falar outro dia.

Que tal, hoje, orarmos juntos ao Senhor, pedindo essa qualidade maravilhosa, a sabedoria? E melhor do que tudo, a sabedoria de Deus? Se alguém ousar, ore comigo:

“Senhor, assim como o Senhor atendeu o teu servo Salomão, e lhe deu sabedoria, te pedimos também hoje a sabedoria que vem de ti. Dá-nos Senhor, te pedimos, sabedoria para agirmos diante das situações que se apresentam a nós diariamente. Por isso já te agradecemos, em nome de Jesus. Amém”.

Creia, o Senhor ouviu a sua oração.

Com amor,

Simone da Fonseca

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

A oração que o inferno parou para ouvir

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 21:05 0 comentários
Você acredita em azar? Sabe aqueles dias em que tudo dá errado: o despertador não o acorda, você pega um enorme engarrafamento no trânsito, chega atrasado no serviço, leva uma bronca do patrão? No fim do dia, quando as coisas pareciam não ter como piorar, você chega em casa, o filho está doente, e lá se vai uma noite sem dormir à beira de uma cama. Aí, no meio de todas essas turbulências, você tenta orar, mas não sabe direito se Deus merece ouvir alguma gratidão naquele dia, já que tudo deu errado.

O livro de Jó é muito mais do que uma história sobre a fidelidade de Deus. Trata-se de uma lição ao Diabo sobre o que é adoração. Satanás só consegue adoração comprada (Tudo isto te darei se prostrado me adorares), enquanto Deus é adorado por aquilo que é. Independente das circunstâncias adversas, Deus não muda.

Imagine quando Jó começou a receber notícias ruins: seu gado morreu, sua fazenda foi destruída, seus filhos estão todos mortos. Devemos lembrar que Jó não tinha idéia da conversa entre Satanás e Deus. Deus não sabotou mandando algum anjo avisá-lo: "Olha, Jó, Deus aceitou um desafio do Diabo. Segura as pontas aí, fale coisas boas de Deus porque ele vai te devolver em dobro o que Satanás lhe tirar". Jó estava livre para qualquer reação.

Satanás executa seu plano, conforme Deus o permitiu, e retira os bens de Jó. "Este é o motivo da adoração deste seu servo", dizia o Diabo. Agora era apenas uma questão de tempo até que Jó, como eu talvez tivesse feito, começasse a blasfemar contra Deus.

Posso pensar que Satanás reuniu sua horda de demônios: "Venham, vamos saborear a vitória". Jó recebe todas aquelas tragédias, levanta-se, rasga o manto, raspa a cabeça. O inferno se cala: "É agora, ele vai blasfemar". Jó prostra-se em terra e adora: "Nu saí do ventre da minha mãe, e nu tornarei para lá. O Senhor deu e o Senhor tomou; BENDITO SEJA O NOME DO SENHOR".
Meus queridos, do que depende a nossa adoração? Será que Deus, conhecedor de quem eu sou, poderia confiar a mim a honra de seu nome como confiou a Jó? No campo da batalha espiritual não existe azar, lembremos disto quando estivermos atravessando dias tenebrosos. Lembremos de que o nome de Deus e seus atributos podem depender de nós para serem glorificados. Qual é o motivo da nossa adoração? É aquilo que Deus é, ou o que ele nos dá?

Nossa adoração é arma de Deus que silencia o Diabo e seus demônios, é por isso que o Pai PROCURA aqueles que o adoram em Espírito e em Verdade. Acredito que os ouvidos de Satanás nunca esqueceram aquelas palavras que saíram da boca de um homem consumido pelo sofrimento: BENDITO SEJA O NOME DO SENHOR. Uma oração curta, mas que fez o inferno calar.

por Ronivaldo Moreira

domingo, 12 de outubro de 2008

O POEMA DO ANDARILHO

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 23:53 0 comentários
I

Menor que meu sonho não posso ser
Mil identidades secretas.
Mil sobras, sombras, mil dias.
Todas palavras e tudo.
Barco de ambigüidade, sôfregas palavras.
De todas contradições, desencontros, dos contrários de mim, andarilho da flecha de várias pontas, direções.
Dos outros seres que também andarilham.
Pois menor que meu sonhonão posso ser

Andarilho de ervas sutis crescidas de noites luzes becos latinos frêmitos Andes ilhas.
Andarilho de santos falidos, feridos de vaidade.
Dos frutos da segurança vã,vã beleza de repente solidão.
Feitiços, laços, encantamentos.
Prodígios, Tordesilhas, ressentimentos.
Andarilho de perder pele, asa e uso, mariposa da lua difusa do amanhecer.
Andarilho de paisagens precárias do sentimento guardado a sete chaves,
não fotografável, nem desvendável em câmaras escuras, secretas torturas,
ou à luz de teus olhos surpresos, presosnos meus olhos, ilhas.
Pois menor que meu sonhonão posso ser

II

Empoleirado em minha gaiola de ineficiência, andarilho.
Longe de grandes e confortáveis salas da subserviência, andarilho.
Transitivo, substantivo, adjetivo.
Solto na correnteza do medo, da instabilidadede tudo, na multidão de afetos.
Eu, claro enigma: sete palmos de terra, sagrado sopro de todo o sentimento.
Eu, quebrado espelho d’água de Narcisoe fogo de Orfeu entre a paixão e o definitivo tempo.
Eu estranho a maioria das vezes na própria terra do poema onde me sedimento,
acidento, me desencaminho, me aninho, me enovelo em trama de pouco, em menos,
em quase nada e mesmo assim andarilho.
Pois menor que meu sonho não posso ser

V

Passa o tempo.
Como passa, passou o tempo.
Oh! frase feita, inútil consolo e alívio.
Passo este tempo que me passa.
Passo pontos de interrogação, helespontos, helespantos.
Passo a ponte, o poente.
Deliberadamente passo mas sem pressa, passoa passo.
Passo os fusos horários e passeio entre o sonho e as palavras.
Também entre as obscenas por decreto.
Pois menor que meu sonho não posso ser.

VI

Atravesso compêndios, currículos, apostilas de silêncio e minha sombra
pisada por outra sombra também feita de tudo e nada
Atravesso simulacrose arranco o lacre da palavra
Pois menor que meu sonho não posso ser
Atravesso o avesso
E meu barco de travessias é a palavra terra cercada de água por todos os lados
Pois menor que meu sonhonão posso ser
Estou do lado de lá da ilha
Aqui disponho de mim e conheço meu próprio acesso
Aqui conheço a face inversa da luz onde me extravio e não cessarei jamais
Pois menor que meu sonho não posso ser.


Lindolf Bell

O CÓDIGO DAS ÁGUAS – 1984

A banana e o meu Deus

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 12:56 0 comentários
Essa semana aconteceu-me algo diferente. Já no começo da semana meu pai me ligou e pediu que eu prestasse atenção nos cachos de banana atrás de casa, e se houvessem alguns que estivessem maduros, que eu os cortasse. Eu e meu primo encontramos alguns cachos que poderiam já ser cortados. Então, na segunda-feira os cortamos, quatro cachos ao todo.

Os quatro cachos foram para a despensa, do lado da churrasqueira. Liguei então para meu pai e contei que tinha retirado as bananas. Hoje, a namorada de meu primo volta para Concórdia, e eu fui organizar as bananas para que ela pudesse levar. E isso foi uma experiência para mim.

Eu não sei quantos gostam de bananas. Dentre esses que gostam de bananas, não sei quantos já tiveram a oportunidade de ver um cacho de bananas. E dentre os que já viram um cacho de banana, quantos será que tiveram a mesma percepção que eu?

Bem, talvez nem todos tenham observado um cacho de banana, pois geralmente a compramos no supermercado, na fruteira, e ela já está cortada, pronta. Mas eu quero explicar o que eu pude perceber quando fui arrumar as bananas para meu pai.

Quando eu comecei a cortar as primeiras bananas, fui que cada grupo de bananas estava direcionado para um lado oposto ao próximo grupo de bananas. O primeiro cacho que cortei estava num ângulo quase que oposto ao que havia cortado. O próximo a mesma coisa, e assim sucessivamente. Nenhum cacho encostava totalmente no outro, cada um ficava em direções opostas.

Essa percepção me levou instantaneamente num texto do novo testamento que diz:

“Observem as aves do céu: não semeiam nem colhem nem armazenam em celeiros; contudo, o Pai celestial as alimenta. Não têm vocês muito mais valor do que elas? Quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar uma hora que seja à sua vida? "Por que vocês se preocupam com roupas? Vejam como crescem os lírios do campo. Eles não trabalham nem tecem. Contudo, eu lhes digo que nem Salomão, em todo o seu esplendor, vestiu-se como um deles. Se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao fogo, não vestirá muito mais a vocês, homens de pequena fé?” (Mateus 6:26 a 30).

Na hora que comecei a cortar as bananas, pensei no cuido de Deus com aquele cacho. Cada grupo de bananas, Deus colocou em sentidos opostos, para que elas não se “machucassem”, não se tocassem umas nas outras e assim casa grupo de bananas pudesse ser saborosa e não estragada.

Assim como está escrito no texto eu comecei a pensar que se Deus se preocupa até com um cacho de banana, para que ele não estrague o outro, se Deus de preocupa com que elas tenham uma boa aparência e que sejam saborosas, quanto mais ele se preocupa comigo.
Deus criou tudo perfeito, e cuida para que todas as coisas andem em harmonia. E Deus cuida de mim e de você também. Deus cuida para que eu tenha uma vida plena, sem que me falte nada. O fato é que não percebemos tais coisas, porque não confiamos que Ele realmente esteja interessado em mim e em você.

Talvez você esteja como eu: nunca percebeu que no cacho de bananas Deus sempre colocou uma oposta a outra para que nenhuma estrague as demais. E talvez você também não perceba que a sua vida está inteiramente em nas mãos dele, e que nada tem lhe faltado.

Quero apenas lhe lembrar de uma coisa neste dia: SE DEUS SE IMPORTA E CUIDA DAS BANANAS, MUITO MAIS SE IMPORTA E CUIDA DE VOCÊ!

Com amor,

Simone da Fonseca

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Procura-se: Pessoas com Caráter

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 21:59 0 comentários
Vivemos em um país onde a democracia é o regime pelo qual elegemos nossos representantes nos governos, pois, democracia é, utilizando uma frase famosa que ouvimos, “governo do povo, pelo povo e para o povo”. A mais importante distinção é entre a democracia direta - onde o povo expressa sua vontade através do voto direto em cada assunto em particular, e a democracia representativa – onde o povo expressa sua vontade através da eleição de representantes que tomam decisões em nome daqueles que o elegeram.

É preciso entender um pouco sobre isso para compreendermos a importância da conscientização política que devemos ter. Porém, em épocas eleitorais, muitas coisas acontecem, tanto nas campanhas como com os eleitores.

Nas campanhas eleitorais, muitos candidatos preferem, ao invés de apresentarem as suas propostas, fazerem acusações com a finalidade de denegrir a imagem do concorrente e lhe tirar o maior número possível de votos, trazendo fatos acerca da vida pública e, em alguns casos, da vida privada, procurando assim, manchar a imagem e o caráter de seu concorrente. Por outro lado temos os eleitores. Em uma das últimas campanhas presidenciáveis nos Estados Unidos, um programa de televisão abordou a questão do caráter do candidato com seus entrevistados e, para surpresa geral, a maioria deles respondeu que não se importavam com o caráter do candidato e sim com o seu programa de governo. Mas isso não ocorre apenas fora do nosso país, pois esta mesma idéia se revela em muitas pessoas com quem converso. Pergunto-me: como as pessoas podem dizer que o caráter não é importante se tudo o que fazemos brota do nosso caráter?

Muitos preferem ser governados por pecadores competentes a sê-lo por santos incompetentes. A questão governamental envolve muito mais do que apenas a “arte de governar”, É muito mais ampla e profunda, pois envolve toda a vida de uma pessoa, todas as suas escolhas e formas de conduta. Não desejo me ater a questões políticas, mas, quero analisar o exemplo de Jean Jacques Rousseau, famoso filósofo francês do século 18. Em seu livro The Social Contract, Rousseau apresenta suas idéias políticas, dentre elas, a de que o Estado deveria se responsabilizar integralmente pela educação das crianças e doutriná-las de forma tal que ficassem a seu inteiro serviço. À época da Revolução Francesa, Karl Marx e Lênin também tinham a mesma idéia e ela passou a fazer parte do Comunismo.

Para entender Rousseau, basta olhar sua vida. Era um boêmio, boa-vida, cheio de casos, sem compromisso. Viveu grande parte de sua vida ao lado de uma mulher, uma lavadeira, tão dissoluta como ele. Em determinado momento de suas vidas, ela engravidou e teve um filho, colocando Rousseau em uma posição complicada: assumir o filho e ir contra os seus ideais ou deixá-lo para o Estado. E a decisão foi a de deixá-lo para o Estado, em um orfanato, e fez isso com todos os filhos que teve, pois, segundo ele, o Estado teria melhores condições de criá-los e educá-los. O Estado seria o melhor pai para seus filhos.

E esta foi a base de toda a sua teoria: o Estado é o pai de todos, pois ele deve ser o responsável por formar a nossa mente.

Fica uma pergunta: o que será que Rousseau diria se visse que suas idéias foram bem expressas no século 20 através dos campos de concentração, dos genocídios em massa, do rompimento de países?

A psicologia define caráter como “o termo que designa o aspecto da personalidade responsável pela forma habitual e constante de agir peculiar a cada indivíduo; esta qualidade é inerente somente a uma pessoa, pois é o conjunto dos traços particulares, o modo de ser desta; sua índole, sua natureza e temperamento. O conjunto das qualidades, boas ou más, de um indivíduo lhe determina a conduta e a concepção moral; seu gênio, humor, temperamento, este, sendo resultado de progressiva adaptação constitucional do sujeito às condições ambientais, familiares, pedagógicas e sociais” (enciclopédia Wikipédia).

Segundo o teólogo e escritor Oswald Chambers, “caráter é o que prevalece de modo geral, não algo que se manifesta ocasionalmente” (Dietz, Frank. A Pessoa Que Deus Usa, 2000, Descoberta Editora, Curitiba). Sendo assim, podemos dizer que tudo vem do caráter, e Deus procura homens e mulheres de caráter. Não nascemos com caráter, pelo contrário, nós o fazemos. O caráter é algo completo, complexo, e não podemos julgar uma pessoa por atitudes isoladas, temos que avaliar todo o contexto de sua vida. Mesmo nascendo de novo, aceitando a Jesus, nosso caráter permanece, não é trocado por um novo, o que ele pode ser é trabalhado e moldado por Deus, através da atuação direta do Espírito Santo, para se ajustar ao caráter de Cristo, isso, se a pessoa estiver disposta a pagar o preço.

Em I João 2:12-14 temos um bom exemplo sobre caráter. São apresentados a nós três tipos de pessoas: crianças, jovens e pais. Ao analisarmos estas pessoas, vemos que elas se distinguem não apenas em idade, mas em maturidade. As crianças estão satisfeitas e felizes com suas posses e isto é facilmente notado quando estão brincando. Por mais brinquedos que tenham, elas querem sempre os mesmos e chegam, inclusive, a brigar entre si para ficar com determinado brinquedo. Tudo isso reflete o comportamento possessivo delas, típico de sua faixa etária. Os jovens, por sua vez, se satisfazem com suas realizações. São cheios de sonhos e tem uma grande gana de conquistarem, serem bem sucedidos na vida, sobretudo materialmente. Porém, os pais se satisfazem com sua experiência, maturidade, vivência. Eles se alegram e se regozijam com aquilo que são, ou, podemos colocar de uma outra maneira, com o seu caráter.

É preciso compreender em qual nível estamos, com qual tipo de pessoa nos assemelhamos. Importante é não esquecer que o caráter se faz ao longo dos anos. Portanto, se você ainda é uma criança ou um jovem, saiba como deixar Deus trabalhar para que você alcance a plena maturidade, sabendo que o caráter deve ser lapidado até encontrar a sua melhor forma: a forma de Cristo. É isto que o apóstolo Paulo diz para Timóteo procurar nos obreiros das Igrejas. Em I Tm. 3:2, ele inicia dizendo que esse homem “deve ser” e, no decorrer do texto, relata quais as características necessárias a ele. Mas, afinal, o que Paulo quer dizer com “deve ser?” Ele está falando de caráter. Um dos grandes problemas que enfrentamos em nossas Igrejas hoje em dia é a falta de material humano qualificado para o serviço do Senhor, pois temos muitos membros, obreiros, líderes, pastores que obtém todas as características materiais para desenvolver um grande trabalho, mas lhes falta o caráter interior para isso. Se quisermos verdadeiramente ser bons servos, devemos ter muito mais do que títulos, diplomas, emblemas, cursos, graus, o que precisamos, acima de tudo, é sermos pessoas de caráter.

Um outro texto que exemplifica bem isto se encontra em I Samuel 16:7. O rei Saul havia sido rejeitado por Deus por sua desobediência, dentre outras falhas graves que ele cometera em seu reinado, conseqüências de seu mau caráter que o levaram a agir erroneamente. Deus manda que o profeta Samuel fosse até a casa de Jessé para ungir o novo rei de Israel. Porém, Samuel estava cometendo um grave erro, estava olhando para o exterior, não para o interior, por isso Deus o adverte a olhar como Ele olha. Davi não estava sob os refletores, não estava cotado, só foi apresentado a Samuel depois que este pergunta a seu pai se ele não tinha mais filhos. Davi estava no campo, sozinho com Deus, passando por um delicado e difícil processo de formação de caráter. Talvez Davi não fosse o mais bonito, o mais forte, o mais inteligente, contudo, ele era um jovem que possuía um coração com caráter, tanto que ficou conhecido como o “homem segundo o coração de Deus”.

Frank Dietz, em seu livro “A Pessoa Que Deus Usa”, diz: “caráter não se cria em um tubo de ensaio, não se aprende em sala de aula, não se adquire lendo um livro sobre o assunto. O caráter é desenvolvido nas dificuldades e nas pressões da vida”. Deus usa as dificuldades para trabalhar em nossas vidas e nos levar para mais perto Dele. Usa essas circunstâncias difíceis para moldar nosso caráter a semelhança do caráter de Jesus. Segundo Billy Grahan: “A vida, na melhor das hipóteses, é cheia de problemas.” Se estamos cheios do Espírito Santo e vivemos cada dia no Espírito, ele nos guiará por esses períodos atribulados e fará em nós o trabalho que Ele quer. Entretanto, temos que entender o que Deus está fazendo em nossa vida. Paulo escreve em Romanos 5:3: “Alegramo-nos nos sofrimentos.” Por quê? Porque, diz ele, “sabemos” o que eles produzirão. A pressão do dia-a-dia produz paciência e perseverança, a perseverança produz caráter e este, esperança, e é dessa maneira que Deus forma em nós o caráter que Ele quer.

Após a queda, o homem começou a ter problemas em seu caráter que, até então, era perfeito. Mas, com o novo nascimento, temos a oportunidade de voltar a ter o caráter que Deus quer que tenhamos. Analisemos brevemente o que envolve esta oportunidade: a) Um ideal divino (Ef. 4:13-14), Cristo, e essa é a proposta, viver em um mundo hostil e decaído sem perdermos a nossa integridade; b) A realidade humana, o padrão do mundo em que vivemos, um sistema dominado pelo diabo, totalmente corrompido e hostil ao ideal divino; c) A proposta do novo nascimento é transferirmos o ideal divino para a realidade, sem nos corrompermos com ela. A busca pelo caráter passa pela Santificação. O segredo do crescimento está na vida crucificada dos cristãos.

Muitas vezes cometemos um grande erro: o de querer falar como as coisas devem ser e agir de forma diferente, no popular “faça o que eu digo, mas não o que eu faço”. As pessoas não querem ouvir, elas querem ver, e isto aconteceu com Jesus. Deus não ficou lá dos céus gritando o que teríamos de fazer ou não para obtermos a salvação. Antes, Ele enviou seu Filho para que nós pudéssemos ver. Jesus quando ressuscitou, não mandou espalhar que Ele estava vivo, Ele apareceu para os seus discípulos, se deixou ver, conviveu alguns dias com eles. Francisco de Assis disse uma frase muito linda e verdadeira: “pregue o Evangelho, e, se preciso for, use palavras”. A sua vida revela muito mais do que você pode falar.

Certa vez, Mahatma Gandhi, o grande líder hindu, encontrou-se com um missionário e contou-lhe que era um grande admirador dos ensinamentos de Jesus, e foi além, disse que se ele encontrasse com um cristão que vivesse como Cristo viveu, ele tornar-se-ia um cristão. Até onde sabemos, Gandhi morreu hindu.

Era isso que Jesus ensinava aos seus discípulos. Se olharmos para o sermão do monte, nos capítulo 5 a 7 de Mateus, veremos como fica bem evidenciado. As bem-aventuranças são formas de conduta, de caráter, de postura que o cristão deve ter, e Ele estava ensinando isso aos seus discípulos. Mas, havia uma multidão atenta a tudo que o Mestre dizia, trazendo uma responsabilidade a mais para os seus seguidores. Embora o ensino fosse inicialmente para os discípulos, as pessoas do mundo estavam ouvindo, estavam atentas, e estariam olhando para ver se os discípulos agiriam de acordo com o que Jesus ensinara. E este é um ponto importante.
Estamos no mundo para guiá-los, levá-los das trevas para a luz, darmos o exemplo de como viver uma vida irrepreensível, porém, temos nos tornado uma voz que ninguém mais dá atenção. As pessoas não querem mais ouvir, elas querem ver, e o caráter se expressa na conduta e não nas palavras.

Quando o mundo olha para a Igreja de Cristo, o que ele tem visto? Quando as pessoas olham para nós, o que elas têm visto?

Que Deus nos abençoe e nos derrame sua graça para sermos verdadeiros homens de caráter. Não apenas bons, mas que tenhamos o caráter de Cristo estampado em nossas vidas, a ponto de dizermos como o apóstolo Paulo disse em sua primeira carta aos Coríntios: “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo”. Amém.
Presbítero Eduardo Molina

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Conseqüência

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 15:09 0 comentários
Toda ação gera uma reação. Quem nunca ouviu falar desta frase? Tudo o que fazemos gera algo, para o bem ou para o mal. As escolhas do nosso dia-a-dia nos levam a um cenário futuro.

Lendo hoje 2 Samuel 13:12 e 13, deparei-me com um texto que evidenciou o que eu acabei de afirmar: “Então Davi disse a Natã: ‘Pequei contra o Senhor!’ E Natã respondeu: ‘O Senhor perdoou o seu pecado. Você não morrerá. Entretanto, uma vez que você insultou o Senhor, o menino morrerá!”.

O pecado, a ação de Davi trouxe conseqüências. Davi possuía todas as coisas, era o Rei de Israel, tinha muitas mulheres e também muitos filhos. No entanto, certo dia, do terraço de seu palácio, viu a mulher de Urias tomando banho e a desejou.

Chamou-a e deitou-se com ela e ela engravidou. Foi então que Davi teve a idéia de trazer da guerra Urias, para que ele deitasse também com sua esposa, e assim Urias não ficasse sabendo que o filho não era dele. No entanto, Urias era um homem temente a Deus, e enquanto voltou da guerra, não deitou-se com sua mulher, pois era fiel à guarda de Davi, fiel à Davi e também ao Senhor.

Urias tinha um propósito em seu coração, ele era fiel. Não voltaria ao gozo de seu lar enquanto a arca do Senhor estava juntamente com o exército de Israel em guerra. Davi bem que tentou, mas de nenhuma forma conseguiu fazer com que Urias abrisse mão de sua fidelidade. Foi então que Davi enviou um bilhete a Joabe, pelas próprias mãos de Urias, para que o colocasse na frente de batalha e assim morresse.

Urias morreu, e o profeta Natã foi até a presença de Davi e entregou o juízo de Deus para ele. Deus o perdoou de seu pecado, mas não retirou da vida de Davi a conseqüência pelo pecado.

Temos vivido os dias da graça de Deus. O reino de Deus está disponível para todos que o recebem. O Senhor nos deu a salvação, ela nos é gratuita. Jesus pagou o preço pela maldição que imperava sobre nossas vidas, a maldição do pecado. No entanto, todas as vezes que pecamos, recebemos sobre nossas vidas não mais a condenação, mas as conseqüências dos nossos pecados.

Aquele que recebeu o reino de Deus, mas continua mentindo, recebe sobre sua vida a conseqüência do descrédito. Aquele que recebeu o reino de Deus, mas não gosta de trabalhar, recebe sobre sua vida a conseqüência da pobreza. Aquele que recebeu o reino de Deus, mas toma posse dele, permanece como alguém que não tem herança. Deus quer você do jeito que está. Mas recusa-se a deitar-te assim como estás.

Lembre-se: satanás tem acesso a mente humana por meio dos olhos e dos ouvidos. Olhos para os homens, ouvidos para as mulheres. Esses são os sentidos mais apurados para os homens e mulheres. Satanás sabia que se mostrasse a Davi a mulher de Urias, uma mulher muito bonita, o pecado estaria à porta de Davi. Portanto, alertemo-nos diante das investidas de satanás e não demos brechas para que o pecado invada nossas vidas. Todo pecado gera uma conseqüência, e a pior delas é a morte. Não mais a morte física, mas agora a morte espiritual, que nos separa de Deus.

Se esse for o meu caso, o teu caso hoje, que tal nos achegarmos a Deus e pedirmos perdão pelo pecado cometido? Não apenas uma mudança momentânea, mas uma mudança de pensamento, da mente. Prestemos atenção em nossas vidas. Se encontrarmos conseqüências, é porque temos pecados incrustados na mente e você, eu, precisamos de uma renovação na mente para que o reino de Deus se apodere de nós.

Deus é amor, mas nos faz responsáveis pelo modo como agimos. Por isso das conseqüências.

Com amor,

Simone da Fonseca

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Sentar-se à mesa do Rei

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 23:53 0 comentários

De repente você, que era filho do rei, que se sentava à mesa do rei para comer, é levado para muito longe de lá.

Eu sei, você era novo e não tinha muito o que escolher, afinal, não saiu da presença do rei porque quis, ou por escolha própria, mas porque uma grande fatalidade veio cobre tua vida. Tudo o que possuía fora tomado. A desgraça te abateu, e de uma só vez.

Um dia possuía todas as coisas, no outro, não tinha mais nada e ainda passou a andar errante, ou melhor, nem andava mais porque quando te tiraram da presença do rei você caiu e se machucou, ficou manco.

Você passou a andar distante do rei, e não havia mais esperança para você. Não possuía mais nada: nem dinheiro, nem dignidade, nem saúde completa, nem a presença do rei. Tudo fora tomado, restando apenas um futuro incerto. Esse rei que você servia se fora. Por mais que parecesse que tinha tudo, repentinamente o Rei se foi e te deixou sem nada.

Isso foi o que aconteceu a Mefibosete, neto do rei Saul. Um dia ele tinha tudo na casa do rei que ele servia, no outro dia, ele não tinha mais nada. O rei havia morrido, e tudo o que lhe restou foi os pés mancos.

No entanto, outro Rei se lembrou dele. Certo dia, Davi chamou seu servos e se lembrou de uma promessa que havia feito. Pediu-lhes se havia alguém ainda vivo da casa de Jonatas, seu amigo. Um servo se lembrou de Mefibosete, o membro da realeza perdido na terra mais distante de Israel, escondido, onde ninguém se lembrava dele.

Quando Mefibosete chegou a presença do Rei, Davi lhe devolveu tudo o que lhe era por direito e ainda, daquele dia em diante, Mefibosete passou a comer na mesa do Rei. Diz a Bíblia: “assim, Mefibosete passou a comer à mesa de Davi como se fosse um dos seus filhos” (2 Samuel 9:11).

E você? Consegue se identificar com a história. Você até esteve diante do rei, mas um dia tudo foi levado de diante de ti. A alegria que tinha, se foi; seus bens se foram; sua posição se foi. O que lhe restou foi se esconder, onde ninguém parece te achar. A desgraça tomou conta da sua vida, e já não há mais esperança de que um dia mude.

Mas o Rei está chamando Seus servos e quer saber onde você está? Ele está perguntando por você. Onde estará ____________ (coloque seu nome aqui)? É importante para o REI saber onde você está. Ele fez um a promessa a sua respeito, e a cumprirá.

Os servos do Rei estão prestes a te buscar. Levarão-te para o palácio do Rei. Devolver-te-ão tudo o que era seu por herança e você comerá na mesa do Rei. Nunca mais se afastará de lá. Nunca mais lhe faltará nada. A alegria voltará ao seu coração. As riquezas voltarão às suas mãos. Você voltará a fazer parte da família do Rei e será como qualquer um dos seus filhos.

Assim como Davi procurou por Mefibosete e o encontrou, e devolveu-lhe tudo o que lhe era por direito, assim também, o GRANDE REI está a sua procura, e lhe dará tudo o que era seu e foi tomado. Não adianta de nada se esconder, porque quando o Rei resolver, não haverá lugar que poderá te esconder do seu grande amor e da sua benignidade.

Tão somente, responda o chamado dos servos do Senhor, o REI, e tudo lhe será devolvido. Todas as coisas voltarão às suas mãos e você voltará à presença do Rei.

Com amor,

Simone da Fonseca

Mostre-me sua glória

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 00:30 0 comentários
Um ansioso Moisés pede ajuda. "E Moisés disse ao Senhor: Eis que tu me dizes: Faze subir a este povo, porém não me fazes saber a quem hás de enviar comigo; e tu disseste: Conheço-te por teu nome; também achaste graça aos meus olhos. Como, pois, se saberá agora que tenho achado graça aos teus olhos, eu e o teu povo? Acaso não é por andares tu conosco, e separados seremos, eu e o teu povo, de todo o povo que há na face da terra?" (Êx 33.12,16).

Você dificilmente o condenaria por ter medo. Cercado por israelitas que desejavam voltar para o Egito e por um deserto com ventos quentes e pedras escaldantes, o ex-pastor precisa de segurança. Seu Criador oferece. "Disse, pois: Irá minha presença contigo para te fazer descansar. Então disse o Senhor a Moisés: Farei também isto, que tens dito; porquanto achaste graça aos meus olhos; e te conheço por nome" (Êx 33.14,17).

Você poderia achar que aquilo teria sido suficiente para Moisés, mas ele hesitou. Pensando, talvez, naquela última frase, "farei também isto que tens dito..." Talvez Deus tolere mais um pedido. Então ele engole, suspira e pede...

O que você pensa que ele vai pedir? Ele tem a atenção de Deus. Deus parece desejar ouvir sua oração. "E falava o Senhor a Moisés face a face, como qualquer fala com o seu amigo" (Êx 33.11). O patriarca percebe uma oportunidade de pedir qualquer coisa. Que pedido ele vai fazer?

Ele poderia pedir tantas coisas. Que tal um milhão de pedidos? Esse é aproximadamente o número de adultos que Moisés liderava (Êx 12:37). Um milhão de ex-escravos teimosos, mal-agradecidos, adoradores de bezerros que murmuram a cada passo. Se Moisés tivesse orado "Será que dá para transformar essas pessoas em ovelhas?", quem poderia culpá-lo?

Ovelhas. Apenas alguns meses antes, Moisés estava naquele mesmo deserto, perto daquelas mesmas montanhas, de olho em um rebanho. Que diferença dessa nova situação. Ovelhas não fazem exigências no deserto nem transformam bênçãos numa grande confusão. E elas certamente não fazem bezerros de ouro nem pedem para voltar ao Egito.

E quanto aos inimigos de Israel? Campos de batalha esperavam adiante. Combates com hititas, jebuseus... Eles infestam aquela terra. Será que Moisés pode formar um exército com hebreus construtores de pirâmides? Farei também isto, que tens dito... "Você poderia simplesmente nos transportar até Canaã?"
Moisés sabia o que Deus podia fazer. Todo o Antigo Oriente sabia. Eles ainda estavam falando sobre a vara de Arão ter sido transformada em uma cobra e no Nilo ter virado sangue. O ar tão denso com moscas que você conseguia respirá-las. O chão tão coberto de gafanhotos que não dava pra andar sem pisar neles. Trevas em pleno dia. Plantações destruídas. A carne salpicada de chagas. Funerais para o primogênitos. Deus transformou o Mar Vermelho em tapete. O maná caiu. Codornizes em debandada. Água fluiu de uma rocha. Deus pode mover montanhas.
De fato, Ele moveu a montanha do Sinai quando Moisés se pôs ali. Quando Deus falou, o Sinai tremeu e os joelhos de Moisés balançaram. Moisés sabia o que Deus podia fazer. Ainda pior, ele sabia o que aquelas pessoas eram capazes de fazer. Moisés as encontrou dançando ao redor do bezerro de ouro, suas lembranças de Deus eram tão apodrecidas quanto o maná de ontem. Ele carregava os mandamentos de Deus escritos em tábuas de pedras, enquanto os israelitas estavam adorando um animal de fazenda sem vida.

Era mais do que Moisés podia suportar. Ele derreteu o animal de metal, transformou o ouro em pó e obrigou os adoradores a beberem aquilo. Deus estava pronto para liquidá-los e recomeçar com Moisés, como tinha feito com Noé. Porém, duas vezes, Moisés clamou por misericórdia, e duas vezes a misericórdia foi estendida sobre eles (Êx 32.11-14,31,32).

E Deus, comovido com o apelo de Moisés, escuta suas orações. "Disse, pois: Irá a minha presença contigo para te fazer descansar" (Êx 33:14). Mais Moisés precisa de mais. "Rogo-te que me mostres a tua glória" (Êx 33:18).
MAX LUCADO

Notas: Extraído do livro "Isto Não é Pra Mim", capítulo 2.
Fonte: www.irmaos.com/maxlucado/?id=1118

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Fortaleza

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 23:41 0 comentários
Existem dias e dias em nossas vidas. Há dias em que estamos bem, andamos em vitória, nada nos falta. No entanto, existem dias que o pavor toma conta de nossas vidas. Existem dias em que as nossas esperanças se vão porque os acontecimentos levaram tudo o que pensávamos ter.

Assim acontecia com Davi. Até o dia em que o Senhor enviou Samuel a ungir Davi, ninguém em Israel o conhecia. Até mesmo diante de sua família ele não tinha importância, pois por ocasião da unção, todos os filhos de Jessé participavam do almoço, menos ele. Mas Deus conhecia o coração dele, porque o coração fala do homem interior, do caráter de um homem.

Depois da unção, o Senhor começou tornar Davi conhecido diante do povo de Israel. E também dos povos vizinhos. No entanto Saul, o rei de Israel, tinha inveja de Davi, porque o povo o amava. Passou anos atacando ele, no entanto o Senhor não permitia que tocassem nele. Por mais que Saul chegasse próximo de Davi, nada conseguia, porque Deus o guardava.

Certa vez, Davi estava morando no meio dos filisteus enquanto fugia de Saul, e estes o convidaram para ir a guerra. Enquanto se dirigiam à batalha, os governantes filisteus não se agradaram que Davi estivesse com eles, por isso o despediram para casa.

Enquanto Davi voltava para casa, as cidades estavam queimadas, e seus pertences, mulheres e filhos tinham sido levados cativos. O livro de I Samuel 30:6 diz: “Davi ficou profundamente angustiado, pois os homens falavam em apedrejá-lo; todos estavam amargurados por causa de seus filhos e filhas. Davi, porém, fortaleceu-se no Senhor, o seu Deus”.

Davi tinha uma visão privilegiada a respeito do Senhor. Isso a história contava a respeito dele. Enquanto o exército israelita estava com medo, Davi olhou para o Senhor e não para o exército filisteu, foi então que matou Golias. Enquanto seus seguidores queriam matar a Saul, ele o mantinha vivo, pois ele reconhecia a soberania do Senhor. Enquanto o povo estava entristecido pelos seus, que foram levados pelos filisteus, Davi fortalecia-se no Senhor.

De acordo com a visão como um todo que Davi tinha, ele entendia que era a favor dele: DEUS. Davi vencia a batalha antes mesmo que ela começasse, pois tinha consciência que Deus lhe daria vitória. Esse era o diferencial de Davi.

Trazendo essas lições para nossas vidas, podemos ver que muitas vezes estamos preocupados com a situação em si, com os nossos inimigos, com o que vemos, e não focamos no Senhor. Ai está a nossa derrota.

Se nossa visão estiver no Senhor, então saberemos como lutar, e contra quem lutamos e quem está conosco. No entanto, se nos focarmos em nossos inimigos, então estaremos indo em direção a derrota.

Fortalecermo-nos no Senhor e conhecê-lo a cada dia mais fará a diferença em nossas vidas. Assim como fez na vida de Davi. Depois que Davi fortaleceu-se diante do senhor, lutou contra seus inimigos e trouxe devolta sua família e tudo o que lhe pertencia.

Em diversas ocasiões estamos passando por dificuldades. A angustia toma conta da alma, estamos amargurados, nossos inimigos querem no matar. Mas há uma fortaleza. Deus é a nossa fortaleza.

O diferencial em nossas vidas é aprender com Davi: quando os problemas chegarem a nossa porta, que possamos olhar para Deus e não para o problema, para os inimigos. A nossa visão nos dará a direção, literalmente. Se olharmos pro problema, então teremos uma derrota à vista. No entanto, se olharmos pra Deus, e não somente isso, mas se nos achegarmos a Deus e quisermo-lo como nosso amigo, então a nossa visão mudará, e a vitória estará garantida.

Em Deus somos mais que vencedores.

Com amor,

Simone da Fonseca

domingo, 5 de outubro de 2008

Não levantarei minha mão contra ti

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 15:53 0 comentários
A minha e a sua vida são repletas de surpresas. Se olharmos pra traz, veremos muitas situações ruins, outras boas. Elas nos fizeram crescer, nos ensinaram a passar por várias etapas da vida.

Pensando a respeito de minha vida, olhando para os meus anos, percebi que muitas vezes a injustiça operou contra mim. Alguns me caluniaram, falando mentiras a meu respeito, espalhando comentários, que não eram verdadeiros, a meu respeito.

Em outras circunstâncias, alguns tiveram inveja da minha vida. Por mais que vivesse um estilo simples, a inveja tomou conta de muitos corações a meu respeito. Também, por muitas vezes, algumas pessoas não fizeram caso de mim, me desprezaram, não me trataram com respeito.

Em todas essas situações, porem, eu me calei. Deixei que falassem o que quisessem, pois tais pessoas, que agem dessa forma, não são dignas de crédito também, porque eu sempre tinha em mente que o que fosse que falassem de mim, não tinha importância, não era verdadeiro.

Davi passou por situações assim também. Apesar de não ter cometido nenhum ato contra Saul, este insistia em perseguir a Davi. Certa vez, porem, quando Deus entregou Saul nas mãos de Davi, este o poupou e não o matou. Disse então Davi a Saul: “O senhor julgue entre mim e ti. Vingue eles os males que tens feito contra mim, mas não levantarei a mão contra ti” (I Samuel 24:12).

Assim como Davi, eu também penso que Deus é o meu vingador. Confio na justiça do Senhor. E tenho visto com meus próprios olhos a vingança do meu Deus.

Há algum tempo eu tive um namorado que me extorquiu, mentiu pra mim, e por ultimo, se relacionou com outra moça ao mesmo tempo em que dizia me amar. Eu tomei um posicionamento diante de tais coisas: terminei o namoro. Certo dia, então, enquanto conversava com o Senhor, questionei-lhe a respeito daquele individuo, ao que o Senhor me respondeu: “Ele vive uma vida de extorsão. Não consegue conquistar nada, a sua vida e limitada e infeliz”.

Outras pessoas, que muito me invejaram, e eu na ocasião me calei, todas as coisas que elas invejavam de mim, ainda não possuem, apenas vivem uma vida insatisfeita e infeliz. E assim é com todos os que fizeram mal a mim.

Agora, olhe pra você. Será que ao olhar para as pessoas que te invejaram, caluniaram, deram mal testemunho a teu respeito: elas estão felizes? Satisfeitas com a vida que tem vivido?

Não se engane: Deus é justiça. Assim como Davi confiou na justiça do Senhor e obteve o favor de Deus, que vingou os inimigos de Davi, Deus fará com você. Não importa quem seja: um rei, um súdito, um capitão do exército, um servo, Deus o julgará. Há justiça da parte de Deus para todos os que se levantam contra os servos do Senhor.

Não precisamos, e nem ao menos devemos, preocupar-nos com a injustiça. Deus zelará ela justiça. Deus agiu em favor de Davi. No versículo 16 deste mesmo capítulo, Saul proclama: “É você meu filho Davi? Você é mais justo do que eu. O Senhor o recompense com o bem, pelo modo como você me tratou hoje. Agora tenho certeza que você será rei e que o reino de Israel será firmado em suas mãos”.

Aquele que perseguia Davi foi o que proclamou palavras de bênçãos a seu respeito. Assim será também comigo, contigo: o Senhor fará com que os inimigos sejam envergonhados e que eles próprios declarem bênçãos em nosso favor.

Que o Senhor nos abençoe.

Simone da Fonseca

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Algumas coisas não devem ser reveladas

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 22:56 0 comentários
“Leve um novilho com você e diga que foi sacrificar ao Senhor”. (I Samuel 16:2)

Há momentos em nossas vidas que devemos nos calar diante de um projeto, uma conquista, uma novidade. Alguns momentos das nossas vidas é preciso que estejam em segredo, não devem ser comentados.

Quando Samuel foi designado pelo Senhor para que fosse ungir o novo rei de Israel, o Senhor lhe disse que não dissesse o real motivo de sua viagem. Deus instruiu Samuel ao silêncio. E assim Samuel o fez.

O objetivo de sua viagem era ungir a Davi, no entanto Deus lhe instruiu que omitisse o real motivo e que, apenas dissesse que estava indo oferecer sacrifícios ao Senhor.

Nossas vidas são repletas de acontecimentos diários, e precisamos aprender esta sabedoria: algumas coisas devem apenas ser conhecidas por nós e Deus, ninguém além.

Em algumas circunstâncias a vitória para uma conquista é o segredo. Alguns projetos só serão bem sucedidos em nossas vidas se nos calarmos, totalmente.

Nem sempre a vitória estará em profetizarmos, mas no calarmos e esperarmos a chegada da vitória em Deus.

Com amor,

Simone da Fonseca

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Deus vai a Frente

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 14:52 1 comentários

“Na mesma hora Saul e todos os soldados se reuniram e foram para a batalha. Encontraram os filisteus em total confusão, ferindo uns aos outros com suas espadas”. (I Samuel 14:20).

Diante das mais profundas batalhas que temos que enfrentar, em nossas vidas, devemos ter em mente que Deus vai a nossa frente. Isso era o que estava acontecendo com Israel naqueles dias.

Saul havia sido colocado como rei sobre Israel, pois o povo clamava por um rei. Eles viam que todas as nações tinham um rei, somente eles não, então começaram a pedir a um rei (I Samuel 8:19 e 20). Apesar deles terem ao Deus Todo Poderoso sobre suas vidas, eles queriam um Rei.

Deus então lhes deu Saul como rei. E Saul tinha algumas qualidades que pode-se destacar: ele era um homem que sabia calar-se (I Samuel 10:27); ele liderava o povo com ousadia (I Samuel 11:7); Saul sabia reconhecer entre diferentes situações (I Samuel 11:13).

No entanto, numa das batalhas, Saul não sabia como agir. Então Deus usou seu filho Jonatas para que todo o exército dos filisteus entrasse em pânico. E foi isso que aconteceu. Jonatas começou, atacando cerca de 20 homens (I Samuel 14:14) e com isso causou alvoroço entre os filisteus.

Quando Saul chegou ate a batalha, eles viram um exercito se atacando a si próprio. Deus havia chegado primeiro e causado pânico entre eles. O Senhor dos exércitos estava a frente deles para lhes dar a vitoria e derrotar os filisteus.

Assim também acontece conosco. Deus usa situações para afrontar nossos inimigos e nos dar vitória, para que conheçam que o nosso Deus é um Deus poderoso.

A nossa vida conta com muitas adversidades, mas precisamos diferenciar as situações que antecedem a batalha da batalha em si. Deus permite situações anteriores a batalha para quando ela vier, possamos estar preparados.

Se aprendermos com Deus nas nossas batalhas diárias, se resolvermos recebê-las como algo que nos preparara, ao invés de reclamar delas, Deus certamente nos dará vitoria.

Com amor,

Simone da Fonseca

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Deus é amor

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 16:54 1 comentários
“A vida muda drasticamente quando o romance entra em nossa vida. O Cristianismo muda drasticamente quando descobrimos que ele também é um grande romance”
John e Stasi Eldredge


Deus é amor! Se tiver uma frase bem conhecida por todos nós é esta. Temos até mesmo igrejas com este nome! DEUS É AMOR. Que orgulho pronunciar isso! Mas será o que nosso viver, e não apenas o nosso falar, denuncia que Deus é amor?
Como diz a frase que citei acima, tudo muda quando entendemos que o amor é que rege todas as coisas. No fundo, todos desejamos viver o amor, um grande amor. E amar vai além do que um simples sinal, sentimento, emoção... Amor é uma escolha.
O que me espanta é que o que era simples se complicou. Deus é amor: sentença simples, objetiva, mas que se tem complicado, porque tentamos hoje colocar o amor de Deus, e também o amor que dizemos conhecer, dentro dos nossos próprios moldes.
O amor que Jesus demonstrou quando nesta terra viveu não é a realidade que vivemos, porque eu amo o meu próximo enquanto posso tirar algum proveito dele, no entanto, quando me sinto ameaçado por ele, já não lhe devo mais amor, apenas me defendo. É esse tipo de amor que temos vivido nos dias atuais.
Mas não fomos criados para isso, para esse tipo de relacionamento, antes, fomos criado por um tipo de relacionamento de doação, de renúncia, de entrega (Jo 3:16). Enquanto não aprendermos a vivermos dessa forma, tudo será um mero discurso.
Que temos feito? Qual nosso posicionamento? Não podemos nos assemelhar aos mornos, pois o lugar que lhes cabe é o lago de fogo e enxofre. Oremos pois ao doador do amor para que nos ensine como amar, não segundo nossos conceitos, mas sim, segundo o Seu modelo.
Com amor,
Simone da Fonseca

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Parábola da ovelha perdida

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 20:02 1 comentários
Então Jesus lhes contou esta parábola: "Qual de vocês que, possuindo cem ovelhas, e perdendo uma, não deixa as noventa e nove no campo e vai atrás da ovelha perdida, até encontrá-la? E quando a encontra, coloca-a alegremente nos ombros e vai para casa. Ao chegar, reúne seus amigos e vizinhos e diz: 'Alegrem-se comigo, pois encontrei minha ovelha perdida'. Eu lhes digo que, da mesma forma, haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não precisam arrepender-se (Lucas 15:3 ao 7).

Nos anos 70, a época da das drogas, sexo e rock and roll, o desejo pela paz daquelas pessoas era genuíno, eles realmente buscam a paz para suas almas, mas o diabo os enganou, porque prometeu uma vida que ele não poderia dar a ninguém. É preciso entender que uns tem pastor, outros não, mas toda a humanidade é composta de ovelhas.

Jesus falou a respeito das ovelhas perdidas, no entanto ele não se preocupou informar se elas estavam perdidas porque queriam ou não, Ele simplesmente disse que estavam perdidas. Também falou a respeito das ovelhas que ficaram no deserto enquanto Ele foi em busca da que se havia perdido. Os que estão pedidos não estão porque querem, mas e responsabilidade da igreja buscá-los, resgatá-los.

Ezequiel 34, do verso 11 ao 22, o profeta fala a respeito do julgamento das ovelhas. Existem ovelhas que apenas recebem, e por isso ficam gordas e por serem maiores que as demais, mais fortes, acabam machucando as que são fracas e magras. O Senhor tem um juízo para todas essas ovelhas.

Jesus sabe exatamente o que é ser uma ovelha perdida, rejeitada, porque na cruz do calvário Ele também foi abandonado, sendo que os próprios religiosos foram os que o condenaram e o mataram. Jesus foi morto pelas ovelhas gordas. Muitas ovelhas estão fracas, necessitadas, mas ao mesmo tempo existem ovelhas gordas que impedem a volta dessas ovelhas ou ainda, trancam sua passagem ao encontro do pastor.

Erramos constantemente quando não nos relacionamos com os que não tem salvação ainda, somos com ovelhas gordas impedindo a passagem das magras. Muitas vezes agimos como os que não admitiam que Jesus se reunisse com prostitutas, homossexuais, alcoólatras... Alguns que estão dentro das igrejas, atualmente, servem de maldição para as ovelhas magras.

Na maioria das vezes, pra não dizer quase sempre, não temos nos incomodado com as prostitutas, com os homossexuais, os homicidas. Não há quem pregue para tais ovelhas. Muitos estão na igreja, mas não estão rendidos, entregues ao Senhor.

Precisamos entender que diante de um apelo todos decidem por Jesus. Decidem: pelo sim, pelo não e pelo esperar. Por causa dos nossos muitos julgamentos, muitos não se decidem por Deus. Conhecer a Cristo não é mérito de ninguém, e somente somos salvos porque nos humilhamos e recebemos a salvação.

Há poder da parte de Deus sobre o céu, mas falta ousadia para receber este poder para ganhar almas, para adquirir riquezas, receber os propósitos de Deus para nós.

Precisamos urgente quebrarmos paradigmas para podermos levar a palavra poderosa ao Senhor às ovelha perdidas e magras. Algumas ovelhas precisam emagrecer, mudar de habito, parar de trancar a passagem de ovelhas mais magras.

Precisamos da redenção do Senhor.
Este texto foi inspirado na ministração da palavra do ministério de Reinhard Bonk na igreja ABA, em Blumenau - SC, no dia 28 de setembro de 2008.

Com amor,

Simone da Fonseca

domingo, 28 de setembro de 2008

A escolha de Deus

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 18:01 0 comentários
Durante o tempo em que os juízes governavam sobre Israel, alguns não serviam ao Senhor e conseqüentemente o povo passava fome, pois Deus não mais os ouvia. Nesse tempo de escassez, Noemi, seu esposo e seus filhos saíram de Israel e foram para Moabe, para sobreviver diante da fome.

No entanto, morreram Elimeleque, seu esposo, e Malom e Quiliom, seus filhos. Somente lhe restaram suas duas noras. Decidiu, então, voltar a Israel, pois ouvira falar que a provisão do Senhor voltara a Israel. No caminho, porém, sua nora Órfa, resolveu voltar para seus pais, ficando apenas Noemi com sua nora Rute.

Rute cuidou de Noemi em todo o tempo. Passados alguns dias, Rute resolveu trabalhar para alimentar a si e a sua sogra. Dirigida por Deus, foi trabalhar na lavoura do deu resgatador (homem da família de seu esposo, que segundo as tradições israelitas, deveria tomar a mulher como sua esposa para perpetuar a linhagem do que havia falescido).

Noemi ficou sabendo disso e recomendou a Rute o que fazer. Boaz reconheceu quão virtuosa era Rute e casou-se com ela. Rute deu a luz à um menino, o qual chamou Obede. Obede foi avó de Davi, e da sua linhagem nasceu Jesus.

Deus transformou o luto de Noemi e Rute em alegria, dando um menino à esta família. Das cinzas para a dança. Isaías 61, verso 3 proclama: “e dar a todos os que choram em Sião uma bela coroa em vez de cinzas, o óleo da alegria em vez de pranto, e um manto de louvor em vez de espírito deprimido. Eles serão chamados carvalhos de justiça, plantio do Senhor, para manifestação da sua glória”.

Assim também Deus deseja realizar na minha e na sua vida. Deus está “preocupado” com as nossas vidas e deseja realizar além do que nossos olhos possam ver.

Como diz uma música do Cantor Lázaro: “Vou passando pela prova dando glória a Deus”.

Com amor,

Simone da Fonseca

sábado, 27 de setembro de 2008

Falta de Deus

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 13:27 0 comentários
É incrível o que um povo pode fazer sem que tenha alguém que o dirija. Todo o livro de Juízes fala a respeito das coisas horríveis que o próprio povo do Senhor fez durante o tempo em que não tinha um homem que os governasse.

Servir ao Senhor é uma escolha. No entanto, Juízes 19:22 declara que o s filhos de Israel, moradores de Benjamim disseram a um idoso que hospedou um levita em sua casa: “traga para fora o homem que entrou em sua casa para que tenhamos relações com ele”.

Israel passava por um período sem que tivesse um homem que governasse segundo os princípios que o Senhor havia estabelecido. Cada um agia segundo lhe parecia melhor. Por isso, muitos se desviavam do Senhor para cometerem perversidades diante do Senhor.

Não havendo êxito com o levita, abusaram de sua concubina, tendo relações, vários homens, a noite toda com ela. Fizeram tantas atrocidades com ela, que esta chegou na casa em que o Levita estava e morreu. Israel, então, contendeu contra esta tribo, e matou milhares de homens para vingar e exterminar tal comportamento do meio do povo de Deus.

Quero, no entanto, chamar atenção para um fato muito triste: dentro de nossas igrejas, hoje, existem muitos homens e mulheres que estão cometendo atos torpes diante do Senhor. Não se trata apenas de adultério. A torpeza vai além. Homens procuram homens para relacionar-se, mulheres têm comportamento lésbico, e isso dentro da igreja.

Recentemente li uma reportagem no site www.clicgospel.com que dizia: ”O pastor da Igreja Nova Jerusalém, de Marcelândia (710 quilômetros de Cuiabá), preso no último fim de semana, admitiu à polícia ter mantido relações sexuais com seis garotos menores de idade”.

Infelizmente muitos parecem querer andar segundo os seus próprios conceitos, não andando segundo os conselhos do Senhor, mas segundo as suas próprias vontades, satisfazendo os desejos da sua carne pecaminosa.

Que o Senhor tenha misericórdia de nós. Levante líderes que levem os seus a andarem diante do Senhor... E que alguns criem vergonha na cara e se arrependam dos seus atos pecaminosos. Espírito de arrependimento é o que precisamos.

Com temor,

Simone da Fonseca

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Um nazireu brincalhão

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 20:16 0 comentários
Quero comentar hoje, neste devocional, a respeito de um nazireu que não levava sua vida a sério, antes brincava a todo tempo com a sua vida e com o seu dom. Sua história é relatada no livro de Juízes, entre os capítulos 13 e 16. Este homem é Sansão, um homem que foi separado por Deus para uma grande libertação em Israel, que clamava havia 40 anos.

Sansão nasceu a partir de um milagre que o Senhor operou na vida de sua mãe. Ela era estéril, e não tinha filhos. Certo dia, porém, o Senhor lhe apareceu e lhe falou que ela teria um filho. E assim se cumpriu, após o anjo aparecer a Manoá, seu pai, também.

Sansão seria nazireu, um homem separado para Deus, cujo cabelo nunca seria cortado, não beberia vinho... Disto vinha a sua força. E ele era mais forte do que qualquer homem. Entre seus feitos estão: rasgar um leão (Jz 14:6), matou trinta homens de uma vez (Jz 14:19), queimar todo o campo dos filisteus com 300 raposas (Jz 15:4 e 5), matou mil homens com uma queixada de jumento (Jz 15:15), matou mais de três mil homens de uma so vez (Jz 16:27 ao 30).

No entanto, o fato de Deus estar fazendo grandes coisas através de sua preciosa vida, ele achou-se orgulhoso. Pode-se perceber, se lermos todos os 4 capítulos, que Sansão tornou-se egoísta, altivo, desregrado, orgulhoso, descuidado. Ele achava que podia todas as coisas. Sua vida quem regia era ele mesmo.

Por conta disso, Sansão começou a agir segundo a sua vontade... Queria uma filistéia, persuadiu seus pais para consegui-la. Mais tarde, depois de perdê-la, passou a se relacionar com uma prostituta... Depois, andou segundo o seu coração, relacionando com outra mulher de dentre os filisteus, chamada Dalila.

Essa mulher o instigava a mentir a revelar os seus segredos a todo momento. Quatro vezes ela o persuadiu para que contasse-lhe o seu segredo. Três vezes Sansão mentiu, no entanto, na quarta vez, ele não mais resistiu aos apelos daquela mulher.

Foi essa a ruína de Sansão, que além de perder sua força, perdeu sua visão. Ele não andou segundo o conselho do Senhor para sua vida, para seu povo. Sansão sabia que o Senhor gostaria que os israelitas se relacionassem com mulheres também israelitas, no entanto buscou para si mulheres do meio dos filisteus. Sansão estava brincando com a vontade de Deus para a sua vida.

Também, ele começou a se exaltar sobre o seu povo ao ver a sua superior força. Contou seu segredo a uma mulher que constantemente o entregava a seus inimigos. Não buscou o reino de Deus, os seus princípios, os seus preceitos... Buscou a sua vontade. Bem no final da vida, então, redimido diante do Senhor, deu a sua vida ao matar mais de três mil homens, enquanto zombavam do Senhor e de Sansão.

Satanás sabe quando estávamos brincando, e nos conduz ao que mais a nossa carne deseja, ele sabe muito bem o que é. No caso de Sansão era a área sexual, mas pode ser o status, o poder, uma mulher, um homem, uma empresa, um dinheiro... Satanás sabe o que ele pode te oferecer para que você se torne um escravo, assim como fez com Sansão.

Alguns sentimentos podem ser o sinal: Egoísmo, altivez, soberba, descuido, uma vida desregrada pode ser sinais de que você está beirando a escravidão de Satanás sobre a sua vida. No entanto, quero fazer das palavras de Morris Cerullo as minhas:

“Não importa quanto você tenha se enganado ou quão grave seja o pecado que praticou. Deus, pelo sangue derramado de Jesus Cristo, colocou em você o seu poder para conduzi-lo na batalha da vida. Ele o livrará da derrota e do desespero e o conduzirá à vitória completa. O que Satanás fez com você, Deus pode desfazer a partir de hoje”.

Deus não precisa marcar horário para mudar a sua vida, ele pode mudá-la agora mesmo. Basta você se submeter novamente ao Senhor, como fez Sansão no final de sua vida, e Deus cumprirá a Sua obra em sua vida!

Com amor,

Simone da Fonseca

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Como o Sol

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 23:26 0 comentários
“Assim pereçam todos os teus inimigos, ó Senhor! Mas os que te amam sejam como o sol quando se levanta na sua força” Juízes 5:31.

O nascer do sol é algo esplêndido. Somente um Deus criativo e muito bem humorado para realizar tão bela criação. Certamente que estamos muito ocupados diariamente para observarmos tão belo acontecimento, no entanto, pelo menos uma vez, todos nós já vimos este muito belo espetáculo.

Débora, a juíza de Israel, com certeza devia ter visto algumas vezes tal acontecimento. Maravilhoso, ímpar, fenomenal! Débora era juíza de Israel depois da morte de Sangar. Naqueles dias, Deus ouviu o clamor de Israel, após 20 de opressão de Jabim, rei de Canaã.

Deus, Então, convoca Baraque para a guerra, mas ele pede a Débora que vá com ele à guerra. Foi então o que aconteceu. Deus cumpriu o que prometera, e entregou o exército, com seu comandante – Sísera – a Israel. No entanto, quem matou o rei Jabim, fora uma mulher, visto que Baraque se recusou ir sozinho para a guerra.

Foi então que, após a guerra, Débora convidou o povo de Israel a adorar a Deus com um cântico. No final do cântico, Débora profere tão maravilhosa comparação: “Os que te amam sejam como o sol quando se levanta na sua força”.

Paraste para pensar quão lindo fenômeno é o nascer do sol? Somos comparados à ele, nós, que amamos ao Senhor. Débora tinha consciência do que proferia quando disse que os que amam ao Senhor são como o nascer do sol...

O problema é que muitos não temos tempo para o nascer do sol... Assim também, temos andando tão ocupados que não temos tempo para olharmos para nós mesmos e observarmos que esplendida criação.

Nossos dedos são únicos... Não há somente uma pessoa que tenha a mesma digital que a minha, ou a sua, mesmo que alguns de nós sejamos gêmeos, ainda assim nossas digitais serão diferentes... Também, nossos olhos são diferentes uns dos outros... Altura... Cor de pele... Somos únicos, e com um toque especial do criador...

Que linda comparação a de Débora, pena que a nossa vida corrida não nos deixa perceber!

Com amor,

Simone da Fonseca
 

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