terça-feira, 24 de junho de 2008

Hoje o Brasil perdeu!

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 23:55 0 comentários
Eu não posso deixar de escrever a minha opinião a respeito dessa tão grande perca. O Brasil hoje perdeu uma grande mulher, que juntamente com seu esposo, lutaram e acreditaram em um Brasil melhor.

Como escreveu um brasileiro, chamado Ernani Bittencourt:
"Qualquer perda de pessoa integra, etica, desapegada como Dona Rute o foi, empobrece cada vez mais esse pais, farto de mulheres frutas, mulheres objetos, mulheres faceis, mulheres vulgares. Uma perda e muita historia que fica, para pelo menos servir de exemplo."

Dou total aprovação ao que escreveu este cidadão, pois perdemos uma grande mulher enquanto a maioria não dá a si propria o devido valor. Mulheres que não usam a sua vida para algo melhor, apenas são grande apoiadoras de culturas que incluem: PIRIGUETI, DANÇA DO CRÉU, TCHUTCHUCA, entre outras afirmações de total falta de cultura e entendimento.

Faltam mulheres de objetivo, dignidade, de convicção e carater. Com certeza o Brasil perdeu uma pessoa maravilhosa, excelente profissional, grande antropóloga, uma mulher que sabia qual a sua direção, o seu alvo, e por ele lutou.

EXEMPLO PARA TODAS!

Simone da Fonseca

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Amor

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 23:05 1 comentários
Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados amar?

Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?

Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o cru,um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.

Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.

Amar a nossa falta mesma de amor,
e na secura nossa amar a água implícita,
e o beijo tácito, e a sede infinita.

[Autor: Carlos Drummond de Andrade]

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Mudança à vista!

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 00:16 0 comentários
Isso pra mim, é dificil e fácil - escrever o que estou escrevendo hoje, a respeito da minha mudança para uma nova cidade.
Quando se está prestes a acontecer uma mudança tão grande em nossas vidas, o que acontece é que ficamos meio assim, sem saber o que dizer, sem saber como reagir, sem saber quais as reais sensações que serão vivenciadas após tal mudança.
Que coisa hein, logo eu, tão decidida!
O fato é que do ano passado pra cá, a vida tem sido meio louca comigo. Minha vida parecia finalmente se encaminhar para um caminho de sonhos antigos, para a estabilidade sentimental, para um lar... Quando derepente, tudo mudou! Ai, como isso me pegou de surpresa, pois eu sou uma administradora, logo, planejo todas as coisas antes de executá-las.
Mas que nada, a vida não parou, e hoje estou muio bem, obrigada (ah, bem, quem é meu amigo vai entender que nem tão bem, tem muita confusão em meu coração que eu espero se resolva assim que eu for embora, esquecer!!!).
No entanto, como diz minha amiga Marlô - sem planejar é mais emocionante! - e realmente é isso que estou vivendo... Caros amigos e leitores, desde que começou esse negócio de ir embora, fazem dois meses que eu estou marcando a data de ir embora... Mas então atraza o contrato, falta um documento, precisa assinar outro, e por ai vai... A data tem sido adiada por um bom tempo. Mas uma hora ela chega, e chegou... A hora de ir embora...
Não sou mentirosa, mentir não faz parte do meu carater, então posso dizer que estou feliz por ir embora... Feliz porque a coisa que mais me aflige ainda aqui, eu creio, vai se acabar... Feliz porque novos horizontes estarão diante dos meus olhos... Feliz porque sempre sonhei com uma vida de fonteiras novas, desafios novos, dimensões exageradas (falem os que me conhecem a respeito o que os incentivo a fazer), conhecimentos ilimitados... Assim sou eu... Nada pra mim é difícil, apenas existem algumas coisas que eu mesmo me impeço de realizar - o que não é o caso deste exato momento da minha vida.
Mas também estou triste... Triste porque deixo pra trás memórias... Amigos... Marcas de um tempo muito bom que passou, e não vai mais voltar... Um tempo de descobrimento, de conhecimento, de alegrias, de realizações, de conquistas, de Engenho Velho, de acampamentos, de crianças que eu cuidava com amor e ensinava o caminho do meu Deus, de noites na piscina - depois da meia noite -, de atolar a camionete no meio da noite, de ficar até altas horas cantando, de ACAMPADENTRO, de congresso de jovens, de até altas horas da noite costurando com meu pai, de evangelismo no carnaval, de trabalhos escolares (creeedo, até me lembro das calúnias que levantaram contra mim dizendo que eu fazia o que não devia na faculdade... Hoje isso me faz rir, e ver que sou tão amada por todos que se não conseguem chamar a minha atenção de uma forma, talves de outra consigam - mas essa forma não é bonita!)...
Memórias de um tempo em que compartilhei com uma geração um pouco do que é adorar a Deus, mas também aprendi muito junto com pessoas que um dia não sabia quem eram, mas no outro eu já me dava tão bem que parecia conhecer há anos. Um tempo em que ia até a casa do meu pastor na hora do almoço apenas pra conversar e decidir o que fazer numa das horas de maior decisão da minha vida até então (obrigada queridas amigas por aquela conversa no almoço). Um tempo em que uma menina que se tornou uma das melhores amigas, vinha até minha casa pra fazer chapinha no meu cabelo...
Tempo em que fazíamos cachorro quente no almoço do domingo, só pra reunir a galera. São marcas, e não há como apagar... Sábio é aquele que cultiva as pessoas que tem na vida, porque as maiores lembranças das nossas vidas não se devem ao que ganhou, nem da casa luxuosa onde morou, ou da melhor comida a mais cara que comeu... As maiores lembranças das nossas vidas, as melhores memórias que nunca esqueceremos fizem respeito as pessoas que temos em nossas vidas.
É triste escrever aqui que algumas pessoas que eu gostaria de ter perto de mim, não as tenho, por conta das circunstâncias da vida. Assim como farei agora, deixando pessoas das quais nunca gostaria de um dia me separar. Mas amigo que é amigo, é até nos Estados Unidos! Nada muda, a não ser a distância!
Isso me deixa triste... Sobre todas as coisas porem, não me arrependo do que fiz... Não me arrependo de ter amado quem talves não mereceu... Não me arrependo de ter feito algo para alguém que não agradeceu... Não me arrependo de ter dito algo que alguém não deu valor... Não me arrependo dos presentes que dei e que não receberam a devida importância. Não me arrependo dos trabalhos que fiz que nunca recebi um MUITO OBRIGADO. Não me arrependo de ter amado quem não me amou... Porque tudo o que dei, não me faz falta... As únicas coisas que me arrependo é da importância que não dei aquele que merecia! Se tem algo pra mim me arrepender, é do que não fiz, e não do que fiz! A gratidão é uma questão de carater, e nem todos que receberam o que pude dar eram possuidores desta dádiva!
(ABRO PARENTESIS PARA FRISAR: SE TEM ALGO PRA MIM ME ARREPENDER É DA IMPORTÂNCIA QUE NÃO DEI AQUELE QUE MERECIA!)
O que me resta é dizer que não estou morrendo, que os amigos não deixam de ser amigos, que eu vou esperar a visita de todos, que eu amo todos vocês e que vocês são as melhores coisas que tenho na minha vida, os maiores bens, juntamente com Meu DEUS e minha família...
Obrigada por cada ocasião, por cada conselho, pelo simples fato de muitas vezes apenas me ouvir... Muito obrigada pelos conselhos, pela ajuda na hora de decisões... Pelo apoio nos momentos de dores e de tristeza... Pelas voltas de moto pra simplesmente esquecer a amargura que eu sentia... Obrigada por estaremos presentes na hora de dor, e por cada convite pra sair, pra tomar sorvete, pra andarmos de carro...
Eu apenas sito neste texto o nome do meu Deus YESHUA HAMASHIA, que vai comigo, assim como fica com meus amigos... Único, amoroso, que tenho aprendido a me enamorar cada dia mais por ele... Que fica comigo quando choro no meu chuveiro... Que me diz quão linda eu estou quando ninguém tah me olhando, que insiste em me dizer que eu sou única, e igual a mim não tem igual, que cuida de mim como nenhum outro poderá cuidar, que me abraçar, me beija, me chama de sua. Obrigada meu amado! Também meus pais... Vocês vivem pra mim e pro Marcelo, como poderei agradecer tal coisa? Virgilio e Marilei, meus tesouros mais preciosos, amo-os. Marcelo, irmão querido... A falta será grande, mas logo estaremos juntos novamente. Paula, Deus te abençoe pela pessoa querida que tem sido e por cuidar do meu irmão...
Deus abençoe, não tenho palavras. O sentimento que tenho agora, entanto choro e escrevo, nenhuma palavra pode realmente expressar... Mas tento, terminando este texto com as palavras: AMO VOCÊS!
Simone da Fonseca

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Recomendações para se viver bem

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 00:38 0 comentários
O Último Sermão
Em 24 de agosto de 1662, dois mil ministros puritanos do evangelho foram excluídos de seus púlpitos, tendo recebido a ordem de não mais pregarem em público. O Ato de Uniformidade, baixado pelo parlamento inglês, conhecido pelos evangélicos como a Grande Ejeção, pairava por sobre a Inglaterra como uma nuvem espessa. Muitos líderes eclesiásticos da Igreja Anglicana, a religião oficial, estavam forçando os puritanos a cessarem suas prédicas ou a se moldarem à adoração litúrgica decretada por lei. Muitos ministros preferiam o silêncio à transigência. Com olhos marejados de lágrimas, milhares de cristãos humildes ouviram seu último sermão no domingo imediatamente anterior à data em que o Ato se tornaria lei. E, naquele último domingo de liberdade, os ministros puritanos provavelmente pregaram os seus melhores sermões. O sermão que passamos a transcrever, de modo um tanto abreviado, foi pregado por Thomas Watson a seu pequeno rebanho.
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Antes que eu me vá, devo oferecer alguns conselhos e orientações para vossas almas. Eis as vinte instruções que tenho a dar a cada um de vós, para as quais desejo a mais especial atenção:
1) Antes de tudo, observa tuas horas constantes de oração a Deus, diariamente. O homem piedoso é homem “separado” (Sl 4.3), não apenas porque Deus o separou por eleição, mas também porque ele mesmo se separa por devoção. Inicia o dia com Deus, visita-O pela manhã, antes de fazeres qualquer outra coisa. Lê as Escrituras, pois elas são, ao mesmo tempo, um espelho que mostra as tuas manchas e um lavatório onde podes branquear essas máculas. Adentra ao céu diariamente, em oração.
2) Coleciona bons livros em casa. Os livros de qualidade são como fontes que contêm a água da vida, com a qual poderás refrigerar-te. Quando descobrires um arrepio de frio em tua alma, lê esses livros, onde poderás ficar familiarizado com aquelas verdades que aquecem e afetam o coração.
3) Tem cuidado com as más companhias. Evita qualquer familiaridade desnecessária com os pecadores. Ninguém pode apanhar a saúde de outrem; mas pode-se apanhar doenças. E a doença do pecado é altamente transmissível. Visto não podermos melhorar os outros, ao menos tenhamos o cuidado de que eles não nos façam piores. Está escrito acerca do povo de Israel que “se mesclaram com as nações e lhes aprenderam as obras” (Sl 106.35). As más companhias são as redes de arrastão do diabo, com as quais arrasta milhões de pessoas para o inferno. Quantas famílias e quantas almas têm sido arruinadas pelas más companhias!
4) Cuidado com o que ouves. Existem certas pessoas que, com seus modos sutis, aprendem a arte de misturar o erro com a verdade e de oferecer veneno em uma taça de ouro. Nosso Salvador, Jesus Cristo, aconselhou-nos: “Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores” (Mt 7.15). Sê como aqueles bereanos que examinavam as Escrituras, para verificar se, de fato, as coisas eram como lhes foram anunciadas (At 17.11). Aos crentes é mister um ouvido discernidor e uma língua crítica, que possam distinguir entre a verdade e o erro e ver a diferença entre o banquete oferecido por Deus e o guisado colocado à sua frente pelo diabo.
5) Segue a sinceridade. Sê o que pareces ser. Não sejas como os remadores, que olham para um lado e remam para outro. Não olhes para o céu, com tua profissão de fé, para, então, remar em direção ao inferno, com tuas práticas. Não finjas ter o amor de Deus, ao mesmo tempo que amas o pecado. A piedade fingida é uma dupla iniqüidade. Que teu coração seja reto perante Deus. Quanto mais simples é o diamante, tanto mais precioso ele é; e quanto mais puro é o coração, maior é o valor que Deus dá à sua jóia. O salmista disse sobre Deus: “Eis que te comprazes na verdade no íntimo” (Sl 51.6).
6) Nunca te esqueças da prática do auto-exame. Estabelece um tribunal em tua própria alma. Tem receio tanto de uma santidade mascarada quanto de ires para um céu pintado. Julgas-te bom porque outros assim pensam de ti? Permite que a Palavra seja um ímã com o qual provarás o teu coração. Deixa que a Palavra seja um espelho, diante do qual poderás julgar a aparência de tua alma. Por falta de autocrítica, muitos vivem conhecidos pelos outros, mas morrem desconhecidos por si mesmos. “De noite indago o meu íntimo”, disse o salmista (Sl 77.6).
7) Mantém vigilância quanto à tua vida espiritual. O coração é um instrumento sutil, que gosta de sorver a vaidade; e, se não usarmos de cautela, atrai-nos, como uma isca, para o pecado. O crente precisa estar constantemente alerta. Nosso coração se assemelha a uma “pessoa suspeita”. Fica de olho nele, observa o teu coração continuamente, pois é um traidor em teu próprio peito. Todos os dias deves montar guarda e vigiar. Se dormires, aí está a oportunidade para as tentações diabólicas.
8 ) O povo de Deus deve reunir-se com freqüência. As pombas de Cristo devem andar unidas. Assim, um crente ajudará a aquecer ao outro. Um conselho pode efetuar tanto bem quanto uma pregação. “Então, os que temiam ao SENHOR falavam uns aos outros” (Ml 3.16). Quando um crente profere a palavra certa no tempo oportuno, derrama sobre o outro o óleo santo que faz brilhar com maior fulgor a lâmpada do mais fraco. Os biólogos já notaram que há certa simpatia entre as plantas. Algumas produzem melhor quando crescem perto de outras plantas. Semelhantemente, esta é a verdade no terreno espiritual. Os santos são como árvores de santidade. Medram melhor na piedade quando crescem juntos.
9) Que o teu coração seja elevado acima do mundo. “Pensai nas coisas lá do alto” (Cl 3.2). Podemos ver o reflexo da lua na superfície da água, mas ela mesma está acima, no firmamento. Assim também, ainda que o crente ande aqui em baixo, o seu coração deve estar fixado nas glórias do alto. Aqueles cujos corações se elevam acima das coisas deste mundo não ficam aprisionados com os vexames e desassossegos que outros experimentam, mas, antes, vivem plenos de alegria e de contentamento.
10) Consola-te com as promessas de Deus. As promessas são grandes suportes para a fé, que vive nas promessas do mesmo modo que o peixe que vive na água. As promessas de Deus são quais balsas flutuantes que nos impedem de afundar, quando entramos nas águas da aflição.
11) Não sejas ocioso, mas trabalha para ganhar o teu sustento. Estou certo de que o mesmo Deus que disse: “Lembra-te do dia de sábado, para o santificar”, também disse: “Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra”. Deus jamais apoiou qualquer ociosidade. Paulo observou: “Estamos informados de que, entre vós, há pessoas que andam desordenadamente, não trabalhando; antes, se intrometem na vida alheia. A elas, porém, determinamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando tranqüilamente, comam o seu próprio pão” (2 Ts 3.11-12).
12) Ajunta a primeira tábua da Lei à segunda, isto é, piedade para com Deus e eqüidade para com o próximo. O apóstolo Paulo reúne essas duas idéias, em um só versículo: “Vivamos, no presente século… justa e piedosamente” (Tt 2.12). A justiça se refere à moralidade; a piedade diz respeito à santidade. Alguns simulam ter fé, mas não têm obras; outros têm obras, mas não têm fé. Alguns se consideram zelosos de Deus, mas não são justos em seus tratos; outros são justos no que fazem, mas não têm a menor fagulha de zelo para com Deus.
13) Em teu andar perante os outros, une a inocência à prudência. “Sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas” (Mt 10.16). Devemos incluir a inocência em nossa sabedoria, pois doutro modo tal sabedoria não passará de astúcia; e precisamos incluir sabedoria em nossa inocência, pois do contrário nossa inocência será apenas fraqueza. Convém que sejamos tão inofensivos como as pombas, para que não causemos danos aos outros, e que tenhamos a prudência das serpentes, a fim de que os outros não abusem de nós nem nos manipulem.
14) Tenha mais medo do pecado que dos sofrimentos. Sob o sofrimento, a alma pode manter-se tranqüila. Porém, quando um homem peca voluntariamente, perde toda a sua paz. Aquele que comete um pecado para evitar o sofrimento, assemelha-se ao indivíduo que permite sua cabeça ser ferida, para evitar danos ao seu escudo e capacete.
15) Foge da idolatria. “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos” (1 Jo 5.21). A idolatria consiste numa imagem de ciúme que provoca a Deus. Guarda-te dos ídolos e tem cuidado com as superstições.
16) Não desprezes a piedade por estar sendo ela perseguida. Homens ímpios, quando instigados por Satanás, vituperam, maliciosamente, o caminho de Deus. A santidade é uma qualidade bela e gloriosa. Chegará o tempo quando os iníquos desejarão ver algo dessa santidade que agora desprezam, mas estarão tão removidos dela como agora estão longe de desejá-la.
17) Não dá valor ao pecado por estar atualmente na moda. Não julga o pecado como coisa apreciável, só porque a maioria segue tal caminho. Pensamos bem sobre uma praga, só porque ela se torna tão generalizada e atinge a tantos? “E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as” (Ef 5.11).
18) No que diz respeito à vida cristã, serve a Deus com todas as tuas forças. Deveríamos fazer por nosso Deus tudo quanto está no nosso alcance. Deveríamos servi-Lo com toda a nossa energia, posto que a sepultura está tão perto, e ali ninguém ora nem se arrepende. Nosso tempo é curto demais, pelo que também o nosso zelo de Deus deveria ser intenso. “Sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor” (Rm 12.11).
19) Faze aos outros todo o bem que puderes, enquanto tiveres vida. Labuta por ser útil às almas de teus semelhantes e por suprir as necessidades alheias. Jesus Cristo foi uma bênção pública no mundo. Ele saiu a fazer o bem. Muitos vivem de modo tão infrutífero, que, na verdade, suas vidas dificilmente são dignas de uma oração, como também seu falecimento quase não merece uma lágrima.
20) Medita todos os dias sobre a eternidade. Pois talvez seja questão de poucos dias ou de poucas horas - haveremos de embarcar através do oceano da eternidade. A eternidade é uma condição de desgraça eterna ou de felicidade eterna. A cada dia, passa algum tempo a refletir a respeito da eternidade. Os pensamentos profundos sobre a eterna condição da alma deveriam servir de meio capaz de promover a santidade. Em conclusão, não devemos superestimar os confortos deste mundo. As conveniências do mundo são muito agradáveis, mas também são passageiras e logo se dissipam. A idéia da eternidade deve ser o bastante para impedir-nos de ficar tristes em face das cruzes e sofrimentos neste mundo. A aflição pode ser prolongada, mas não eterna. Nossos sofrimentos neste mundo não podem ser comparados com nosso eterno peso de glória. Considerai o que vos tenho dito, e o Senhor vos dará entendimento acerca de tudo.

Thomas Watson

domingo, 1 de junho de 2008

O Brilho da Mudança

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 20:30 0 comentários
Aconteceu com uma mulher inteligente que estava fazendo uma palestra. Diz ela:
"Mês passado participei de um evento sobre o Dia da Mulher. Era um bate-papo com uma platéia composta de umas 250 mulheres de todas as raças, credos e idades. E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha e, como não me envergonho dela, respondi.Foi um momento inesquecível... A platéia inteira fez um 'oooohh' de descrédito. Aí fiquei pensando: 'pô, estou neste auditório há quase uma hora exibindo minha inteligência, e a única coisa que provocou uma reação calorosa da mulherada foi o fato de eu não aparentar a idade que tenho?Onde é que nós estamos?"
Onde não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquético chamado 'juventude eterna'. Estão todos em busca da reversão do tempo. Acho ótimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sozinhas.
Há um outro truque que faz com que continuemos a ser chamadas de senhoritas mesmo em idade avançada. A fonte da juventude chama-se mudança. De fato, quem é escravo da repetição está condenado a virar cadáver antes da hora. A única maneira de ser idoso sem envelhecer é não se opor a novos comportamentos, é ter disposição para guinadas. Eu pretendo morrer jovem aos 120 anos. Mudança, o que vem a ser tal coisa?
Minha mãe recentemente mudou do apartamento enorme em que morou a vida toda para um bem menorzinho. Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras, que havia guardado e, mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu.
Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos. Rejuvenesceu.
Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um baita emprego por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela vai à praia sempre que tem sol. Rejuvenesceu.
Toda mudança cobra um alto preço emocional. Antes de se tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, chora-se muito, os questionamentos são inúmeros, a vida se desestabiliza. Mas então chega o depois, a coisa feita, e aí a recompensa fica escancarada na face. Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna.
Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho. Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar.
Olhe-se no espelho...
Martha Medeiros
 

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