Poucos se dão conta disso, mas nós servimos ao Deus mais festivo que existe. Ele próprio instituiu 8 festas solenes para o ano e ainda outras festas. Mas o que é isso? Alguns dirão indignados - o nosso Deus é um Deus de respeito! Toda reverência na presença do Senhor! Posso afirmar, não conhecem a Deus, ou pelo menos o Deus que sirvo.
O meu Deus, o Deus que escolhi ainda quando tinha 8 anos servir durante toda a minha vida, este Deus que me chama de filha, ele é festeiro! Haja visto o que tem faltado de festa na igreja de Cristo, visto que as festas que Ele mesmo instituiu são muitas.
Alguns defenderão dizendo que a igreja tem festa sim, afinal de contas, o ritual manda todo mês ser realizada a ceia do Senhor. Bem, se os legalistas assim o desejam, precisamos de muitas mais festas do que apenas a ceia, precisamos de mais oito a cada ano!
Como o sr. Gilson Barbosa comenta com muita propriedade: “Quem não gosta de festa? As festas nos proporcionam momentos felizes de comemoração. Mas comemoração de quê? No Ocidente, não há uma preocupação com o caráter e a natureza inerentes às festas e, quase sempre, elas se tornam um fim em si mesmas. É a festa pela festa. Contudo, isso não se dá com a cultura oriental, em que as festas assumem um significado histórico em momentos que oscilam entre a alegria e a tristeza.”
Que eu tenha conhecimento, tudo o que Deus fazia para o povo de Israel, tudo mesmo, era motivo de festa. Tudo tinha um propósito específico diante de Deus. Cada festa representava um símbolo entre o povo e Deus, e relembrava às gerações o que Deus havia feito por Israel.
Instituiu festas principais, solenes, que deveriam ser comemoradas no período determinado todos os anos: a Festa da Páscoa – o propósito era que Israel lembrasse da sua libertação. Festa dos pães sem fermento – para que Israel visse de onde tinha saído. Festa dos Primeiros Frutos – para comemorar o início da colheita, lembrando que Deus é a fonte da benção e da provisão sobrenatural. Festa de Pentecostes – comemoração da entrega da lei e da Aliança que fez com Israel no monte Sinai. Festa das Trombetas – Tipificava a lembrança deles diante de Deus. Dia da expiação – tipificação da expeciação que se tornou possível em Cristo Jesus. Ano do Jubileu – tipifica o grande jubileu que celebraremos com Cristo quando ele voltar. Festa dos Tabernáculos, quando se colhem as uvas e as frutas do pomar.
Segundo Fredi Winkler, em seu livro As Festas Judaicas: “Deus ordenou que Israel celebrasse sete festas, chamadas festas solenes do Senhor. Tratava-se de festas memoriais de Seus grandes feitos entre os israelitas, para que eles não se esquecessem das maravilhas e dos milagres que Deus havia realizado pelo povo. Além disso, elas tinham um sentido simbólico-profético da salvação divina futura. As primeiras quatro festas caem na primavera. Elas tiveram seu cumprimento profético na Primeira Vinda do Messias de Deus. Qual é, porém, o simbolismo das três festas do Senhor no outono? Seu significado profético se encontra na volta de Jesus nos tempos finais.”
Também instituiu outras festas: o Sábado – o dia da reunião para adorar ao Senhor (esse deve ser um dia de festa). Ano novo? Bem, também era uma festa instituída por Deus. Além da festa Purim e Hanucah – Dedicação do Templo.
Deu pra ter uma noção do que estou falando? O Deus que eu sirvo ele é um Deus divertido! Festeiro! E ainda tem crente que acha que reverenciar ao Senhor é se manter calado, quieto. Ai, que falta de conhecimento!
Ah, outro detalhe deste texto é o próprio título. Porque você acha que escolhi júbilo como titulo? Só pode ser porque a palavra J-U-B-I-L-O significa: saltos de 1 metro de altura. Entendeu o espírito? Por favor, a esta altura do texto espero que você esteja se empolgando.
Para entendermos a vida que Deus quer que vivamos, precisamos entender as festas. Deus, durante o tempo que instruía o povo no deserto, reservou o capítulo 23 de Levítico para determinar como seriam realizadas as festas.
Agora, diga-me uma coisa: alguém vai a alguma festa, realizar grande celebração, estando angustiado? Ou ainda, alguém tem animo para dançar estando abatido?
A palavra FESTA, no hebraico, deriva de mo’edh, que significa “um dia designado”. Outra palavra usada para festas é hagh, que significa “dançar”. “As festas revelam as múltiplas bênçãos de Deus e têm significado para os crentes da Nova Aliança”, segundo comenta Morris Cerrulo.
As festas tem significado ainda hoje para nós. Pois elas ainda se cumprirão. Não são apenas dos judeus, mas de todos que recebem ao Senhor Jesus como seu Senhor pessoal.
O que nos cabe, agora, é que adoremos à Deus com grande júbilo, com festas solenes, e que estas festas estabeleçam grande significado em nossos corações. Deus nos deseja alegres, confiantes diante dele. Alguém que esteja com o coração angustiado, abatido, não pode celebrar. Apenas alguém que confia em Deus e em seu cuidado pode celebrar as festas pos Ele estabelecidas.
Confiar em Deus é o primeiro passo para a celebração. Muitos estão desanimados, parece que nada acontece em suas vidas, não há motivo para celebrar, muito menos uma festa diante de Deus, porque muitos culpam a Deus pelo que está acontecendo, murmuram constantemente. Falta de confiança é o que demonstram.
Para celebrar é preciso confiar. Sem confiança, não haverá celebração. E sem celebração, a vida continua a mesma, longe de vitórias, longes de conquistas e principalmente, longe de intimidade com Deus...
Faça hoje a sua escolha! Mas se quiser, CELEBRE COM JÚBILO!
Com amor,
Simone da Fonseca