domingo, 7 de setembro de 2008

Promessas do Senhor

Postado por Simone da Fonseca Arantes às 16:46
Quantas são as promessas do Senhor a nós. Tenho falado de algumas nesses dias em que relato a minha leitura da palavra de Deus. Mas é impressionante como elas são condicionadas a alguma coisa.

Bem, que lindo é lermos um versículo como Deuteronômio 15: 6, que diz: “Pois o Senhor, o seu Deus, os abençoará conforme prometeu, e vocês emprestarão a muitas nações, mas de nenhuma tomarão emprestado. Vocês dominarão muitas nações, mas por nenhuma serão dominados”.

Ou ainda, Levítico 26:10, que diz: “Vocês ainda estarão comendo da colheita armazenada no ano anterior, quando terão que se livrar dela para dar espaço para a nova colheita”.

Irmãos, esses versículos não nos dão alegria e certeza de um futuro melhor? Oh, que maravilha nós recebermos essas promessas do Senhor. No entanto, não podemos ler o texto isolado e tirarmos nossas conclusões a partir disso.

Todo texto tem um contexto, e para entendermos o que Deus deseja de nós e o que tem pra nos dar, precisamos entender também o que ele declara em sua palavra, como um todo.

Por exemplo, no primeiro versículo que citei, o que antecede são as recomendações da parte do Senhor: cancelamento das dívidas de qualquer israelita após 7 anos (Dt 15:1); ao final do terceiro ano, os dízimos deveriam ser armazenados em suas próprias cidades, e assim distribuídos aos levitas (Dt 14:28); matar os falsos profetas (Dt 13:1); Cumprir os votos que fizeram diante do Senhor (12:5); não adorar a outros deuses (Dt 11:16); amar o Senhor de todo coração e de toda alma ( Dt 11:13).

No segundo versículo que citei, o Senhor só daria uma abundante colheita se: colocassem em prática todos os mandamentos do Senhor; não desprezar os seus decretos; não rejeitar as suas ordenanças (Lv 26:14 e 15).

Sem cumprir os preceitos do Senhor não há como receber as promessas do Senhor. Como poderá alguém estar longe de Deus e ainda assim receber todas as promessas? Em outras palavras, o que Deus mais desejava, o que está como mensagem subliminar em tudo isso era a comunhão do homem com Deus.

Aquele que tem comunhão com o Senhor obedece, cumpre o que fala, não procura outros deuses, ama o SENHOR acima de todas as coisas. Automaticamente não rejeita ao Senhor.

Gosto muito do Pr. Paulo Júnior, que tem um discurso muito esclarecedor a respeito da nossa fé. Ela é prática. E que Deus não opera segundo as nossas vontades e a nosso bel prazer. Diz o pastor Paulo Júnior: “A espiritualidade não está em não enfrentar problemas, mas em saber enfrentá-los e resolvê-los. O compromisso de Deus para nós nas coisas materiais são o básico: Roupa e comida”.

O evangelho não é uma festa do Oba-Oba, quando todos determinamos e Deus tem intrinsecamente que nos responder, e imediatamente! Não queridos, isso é falso, não tem nada a ver com o que está escrito na palavra. Deus não prometeu tranqüilidade.

No Antigo Testamento, tudo o que o Senhor quis do homem era a sua confiança, de que quando Ele falasse que algo iria acontecer, de que Ele sustentaria, que o homem confiasse em sua palavra e descansasse. No entanto não era isso que acontecia. Deus falava, e o homem se desesperava.

Paulo, o nosso grande professor, se desesperou da vida. O mesmo que disse em II Coríntios 1:8: “Irmãos, não queremos que vocês desconheçam as tribulações que sofremos na província da Ásia, as quais foram muito além da nossa capacidade de suportar, ao ponto de perdermos a esperança da própria vida”. O mesmo homem que escreveu: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fp 4:13).

Creio piamente que o Senhor tem muito a nos dar, mas sobre todas as coisas, o que Ele melhor quer nos oferecer é a Sua presença. Não é o maior objetivo do Senhor nos abençoar com bens materiais, status, poder, mas com a sua preciosa presença. Muito além da Sua promessa, SUA PRESENÇA.

Com amor,

Simone da Fonseca

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